Rio de Janeiro registra mais de 3 mil notificações de mpox
A batalha do Rio de Janeiro contra o aumento dos casos de mpox: um surto inesperado ameaça a cidade, mas medidas de conscientização e prevenção oferecem esperança.
A cidade do Rio de Janeiro registrou, desde 2022, 3.813 notificações de mpox, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. Do total, 1.266 casos foram confirmados.
Em 2024, o município teve 298 notificações e 121 casos confirmados. O pico da doença na capital fluminense ocorreu em agosto de 2022, quando foram registrados 350 casos. Já no mesmo período deste ano, o Rio teve apenas 7 notificações.
O Que é a Mpox?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a mpox é um vírus transmitido principalmente por meio do contato físico direto, como pele a pele (toque ou relação sexual), boca com boca, boca a pele (sexo oral ou beijo na pele) ou durante o contato cara a cara (falando ou respirando). Além disso, o vírus também pode ser propagado por meio de objetos contaminados, como roupas, lençóis e superfícies.
Como se Protegem os Habitantes do Rio de Janeiro?
Para evitar a infecção por mpox, é recomendado seguir algumas medidas preventivas. Veja abaixo as principais orientações:
- Evitar tocar em itens em espaços compartilhados;
- Desinfetar superfícies com frequência;
- Manter distanciamento físico em casos de sintomas;
- Procurar assistência médica ao notar sinais suspeitos.
Essas medidas são cruciais para conter a disseminação do vírus e proteger a saúde pública.
Quem São os Mais Afetados Pela Mpox?
Segundo os dados da Secretaria de Saúde, a maioria dos afetados são homens na faixa de 18 a 39 anos. O vírus parece ter uma prevalência maior nesse grupo etário, podendo estar relacionado a comportamentos de risco ou práticas de contato físico mais frequentes.
Entretanto, é importante ressaltar que cerca de 90% dos pacientes foram curados, o que indica que, embora grave, a doença pode ser tratada com sucesso.
Quais São os Sintomas da Mpox?
Os principais sintomas da mpox incluem:
- Feridas ou lesões na pele;
- Febre;
- Inchaço dos linfonodos;
- Calafrios;
- Dor de cabeça e muscular.
Ao identificar esses sinais, é essencial procurar assistência médica imediata para o diagnóstico e tratamento adequados.
O Que Esperar no Futuro?
Especialistas esperam que, com a conscientização pública e a implementação de medidas preventivas, o número de casos de mpox continue a diminuir. A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro tem atuado ativamente na divulgação de informações e na disponibilização de recursos para combater o vírus.
Manter a população informada e incentivar práticas de higiene são passos fundamentais para controlar a disseminação da doença. Todos devemos colaborar para proteger nossa saúde e a saúde de nossa comunidade.
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