Expectativa de mais medalhas para o Brasil nas Paralimpíadas
Brasileiros brilham no primeiro dia de competições em Paris, garantindo ouro, recorde e várias medalhas no atletismo
As Paralimpíadas de Paris 2024 começaram de forma promissora para o Brasil no atletismo, a modalidade que mais rendeu medalhas ao país na história dos Jogos.
Nesta sexta-feira, 30, o paulista Júlio César Agripino, de 33 anos, brilhou ao conquistar a primeira medalha de ouro do Brasil na modalidade, além de estabelecer um novo recorde mundial e paralímpico na prova dos 5.000 metros na classe T11 (para atletas com deficiência visual). O paulista completou o percurso em 14min48s85, mostrando todo seu talento e dedicação.
O japonês Kenya Karasawa ficou com a medalha de prata, enquanto o bronze foi para outro brasileiro, o sul-matogrossense Yeltsin Jacques, de 32 anos.
Expectativas de mais medalhas ao longo do dia
O dia promete mais emoções para os brasileiros no Stade de France. Estão previstas cinco finais de atletismo com atletas do Brasil com chances reais de medalhas.
Às 14h20 (horário de Brasília), três brasileiros competem na final dos 100 metros da classe T37: Ricardo Mendonça, Edson Pinheiro e Christian Gabriel.
Logo em seguida, às 14h29, o velocista Petrúcio Ferreira, junto com Washington Júnior e Lucas Sousa, disputa a final dos 100 metros da classe T47, focada em atletas com deficiência nos membros superiores.
Petrúcio, que já é bicampeão paralímpico na prova, competirá buscando seu terceiro ouro em Jogos Paralímpicos, mesmo enfrentando alguns desafios físicos.
Outros destaques do dia no atletismo
Além das provas de velocidade, o Brasil tem representantes nas finais do lançamento de club e arremesso de peso.
Às 13h, Giovanna Boscolo e Wanna Brito competem na final do lançamento de club classe F32, sendo Wanna uma das favoritas ao ouro após seu desempenho vitorioso no Mundial de Kobe 2024.
No arremesso de peso, Wallace Santos e Emanoel Oliveira representam o país em suas respectivas classes, F55 e F37.
Medalhas em outras modalidades
A natação também traz esperanças para o Brasil. Após três medalhas no primeiro dia, os nadadores brasileiros voltam à Arena La Défense para mais finais.
Destaque para o revezamento 4x50m livre – 20 pontos, marcado para as 15h44, e para a final dos 200m medley classe SM6 com Talisson Glock, às 12h58.
Talisson já liderou sua bateria nas eliminatórias e teve uma desclassificação revertida após apelação, o que aumenta as expectativas para mais uma conquista.
Goalball e tênis de mesa
No goalball, o time masculino do Brasil segue invicto após vencer os Estados Unidos por 13 a 8, mantendo sua trajetória vitoriosa. O time feminino, por outro lado, sofreu uma derrota para Israel, mas ainda tem chances de avançar na competição.
No tênis de mesa, as paulistas Cátia Oliveira e Joyce Oliveira asseguraram uma medalha de bronze nas duplas femininas WD5, ampliando o número de medalhas brasileiras na modalidade. A dupla foi superada pelas sul-coreanas Su Yeon Seo e Jiyu Yoon, mas ainda assim garantiu mais um lugar no pódio para o Brasil em Paris.
Taekwondo e outros eventos
No taekwondo, Silvana Fernandes e Nathan Torquato também buscam bons resultados em suas categorias, após demonstrarem habilidade e estratégia em combates emocionantes.
Silvana, que foi bronze em Tóquio, avançou para as semifinais ao virar uma luta difícil contra a nepalesa Palesha Goverdhan, enquanto Nathan, campeão em Tóquio, venceu sua luta contra o iraniano Saeid Sadeghianpour.
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