Guilherme Boulos não precisa de inimigos. Arrasta para um comício o presidente da República e alguém mete um todEs bem no hino nacional. A campanha já disse que o candidato nem pediu nem sabia.
O que eu acho? Eu acho pouco. Não usaram linguagem neutra o suficiente e ainda continuou excludente, fascista, patriarcal e colonialista.
Decidi fazer uma versão definitiva. Serve para cantar no juramento ao boné do MST. Assim que terminar a segunda parte, não haverá mais discriminação no Brasil e todos estarão incluídos.
HINE GLOBAL DE BRASIL
Parte I
Ouviram (ou leram em libras) de Ipirangue es margens plácides
De um povo decolonialiste o sussuro calmante,
E o sole de liberdade, em raies fúlgides,
Brilhou no céu da Mátria nesse instante.
Se e penher desse igualdade
Conseguimos conquistar com empoderades,
Em teu tórax, ó liberdade,
Desafia e nosse peite e próprie morte!
Ó Mátria amade,
Idolatrade,
Salve! Salve!
Brasil, sonhe intense, brilhe vívide
De amor e de esperançe em terre desce,
Se em tua formose atmosfere, risonhe e límpide,
Imagem de Corinthians resplandece.
Gigante porque foi empoderade,
És bele, és tude aquile que quiseres,
E a inclusão espelha esse equidade.
Terre adorade,
Entre outres mil,
És tu, Brasil,
Ó Mátria amade!
Des filhes deste sole és pessoa que gesta,
Mátria amade,
Brasil!
Parte II
Deitade eternamente em berce orgânique,
Com som de mar e luz de energie limpe,
Fulguras, ó Brasil, raiz de Abya Yala,
Iluminade com sol de Poves Origináries!
Do que e terre, mais garride,
Elus risonhes, lindes campes dividem flores;
“Nosses bosques são igualitáries”,
“Nosse vide” contigo “mais amores.”
Ó Mátria amade,
Idolatrade,
Salve! Salve!
Brasil, de amor livre seja símbole
Tude menos bandeira de bolsomínion
E diga o vermelhe do MST
– “Paz ne future e equidade ne passade.”
Mas, se ergues da justiçe social voz inclusive,
Verás que filhe tue não briga nunca,
Nem teme, quem te adore, equidade.
Terre adorade,
Entre outres mil,
És tu, Brasil,
Ó Mátria amade!
Des filhes deste sole és pessoa que gesta,
Mátria amade,
Brasil!