O presidente da Argentina, Javier Milei, se comprometeu a aumentar os gastos com defesa de 0,5% do PIB para 2% nos próximos oito anos. Ele promete “restaurar o prestígio” do exército e transformá-lo em uma força de alta tecnologia.

De acordo com o Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo, um think-tank, a Argentina gasta menos em defesa como uma parcela do PIB do que qualquer outro país na América do Sul. Quase 90% do orçamento das forças armadas é usado para pagar salários e pensões para seus 72.000 membros. Pouco dinheiro sobra para manter navios, aeronaves e veículos, que estão em mau estado.

Milei está aumentando os gastos em parte para aprofundar os laços com os Estados Unidos. Desde que assumiu o poder de um governo de esquerda em dezembro, ele tem evitado a China e a Rússia.

Em abril, ele cancelou um acordo para comprar caças de fabricação chinesa e, em vez disso, concordou em comprar 24 jatos F-16 usados da Dinamarca por US$ 300 milhões (os Estados Unidos contribuíram com US$ 40 milhões para apoiar a compra).

A Argentina também pediu para se tornar um “parceiro global” da Otan, o que lhe daria melhor acesso à cooperação e treinamento com as forças armadas ocidentais.

Milei chegou a sugerir usar as forças armadas contra ameaças internas, como gangues. No entanto, a ideia é impopular em um país que foi governado por uma ditadura militar sangrenta de 1976 a 1983.

Governo Milei cresce em confiança da população

O governo de Milei marcou um aumento de 6,8% no Índice de Confiança no Governo (ICG) em comparação a julho. O levantamento foi feito pela Poliarquía Consultores e divulgado pela Universidad Torcuato Di Tella nesta segunda-feira, 26 de agosto

O estudo também mostra que o atual governo foi melhor avaliada pela população jovem, seguido por aqueles com idade acima dos 50 foram vêm em seguida. A pior avaliação de Milei está na faixa etária de 30 a 49 anos.

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