VÍDEO: Implosão de prédio em São José dos Campos, SP
Antigo prédio estava desativado há mais de 30 anos e gerava reclamações constantes dos moradores por ser um local utilizado por usuários de drogas e pelo acúmulo de lixo.
Um prédio abandonado de nove pavimentos em São José dos Campos foi finalmente implodido na manhã do dia 25. A ação, que ocorreu às 10h, chamou atenção por sua complexidade e pelos procedimentos de segurança adotados.
Moradores de doze prédios próximos foram evacuados temporariamente para garantir a segurança durante a operação.
O antigo prédio estava desativado há mais de 30 anos e gerava reclamações constantes dos moradores por ser um local utilizado por usuários de drogas e pelo acúmulo de lixo.
Com a implosão, a área dará lugar a um novo condomínio residencial, trazendo melhorias para a comunidade local.
Implosão prédio abandonado
A preparação para a implosão foi minuciosa. Com o objetivo de minimizar a poeira, 30 piscinas de plástico cheias de água foram distribuídas pela estrutura do prédio.
Além disso, telas na base do terreno foram instaladas para conter os detritos. Às 10h, a detonação foi ativada de uma sala de controle e, em questão de segundos, o edifício veio ao chão, gerando uma grande cortina de poeira.
Para garantir a segurança, ruas e avenidas nos arredores do edifício foram bloqueadas.
A área afetada pela implosão formou um perímetro de 150 metros, onde todos os moradores foram obrigados a evacuar temporariamente suas residências.
História do prédio implodido
A construção deste edifício visava abrigar um hotel, mas a obra foi interrompida após a falência da empresa responsável.
Desde então, o prédio permaneceu inacabado e desocupado.
Com o tempo, tornou-se um ponto de uso de drogas e acúmulo de sujeira, gerando contínuas queixas da comunidade.
Com a compra da área por uma nova construtora, surgiu a possibilidade de revitalizar o espaço.
A implosão abre caminho para a construção de um novo condomínio residencial, que promete transformar positivamente o local.
Responsável pela implosão do edifício
O engenheiro civil Manoel Jorge Diniz Dias, conhecido como Manezinho da Implosão, foi o responsável pela operação.
Com mais de 200 implosões em seu currículo, Manezinho é um dos profissionais mais experientes na área.
Entre seus trabalhos mais notáveis estão a implosão dos pavilhões do complexo penitenciário do Carandiru em 2002 e do edifício Palace II no Rio de Janeiro em 1998.
Futuro da área
Com a remoção dos escombros, que deve durar entre 30 e 45 dias, a área será preparada para a construção do novo condomínio residencial.
Serão retiradas aproximadamente 10 toneladas de materiais.
A construtora responsável, Esdras, adotou a implosão para minimizar o impacto ambiental e social comparado à demolição manual.
A expectativa é que a nova construção traga benefícios significativos para a região, melhorando a qualidade de vida dos moradores ao substituir um local abandonado por uma nova infraestrutura moderna e segura.
Implosão de prédio é a melhor opção de demolição
A prática da implosão, apesar de complexa, tem sido cada vez mais adotada no Brasil.
Em 2025, completará 50 anos desde a primeira implosão realizada, a do Edifício Mendes Caldeira na Praça da Sé, em São Paulo.
Este método evita meses de trabalhos manuais de demolição, além de reduzir a poluição sonora e a sujeira.
Segundo a construtora Esdras, a escolha pela implosão se deu com o objetivo de causar o menor impacto possível aos moradores, o que seria impossível com meses de demolição manual.
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