Rússia e Ucrânia trocam 230 prisioneiros de guerra
A troca foi realizada após mediação dos Emirados Árabes Unidos, que já haviam negociado trocas de prisioneiros em outras ocasiões
A Rússia e a Ucrânia trocaram neste sábado, 24 de agosto, 230 prisioneiros de guerra, 115 de cada lado.
No caso dos russos, são soldados que foram capturados durante a incursão ucraniana na região russa de Kursk. Em troca, foram entregues 115 prisioneiros de guerra das forças armadas ucranianas.
O presidente Volodymyr Zelensky se manifestou nas redes sociais sobre os soldados libertados ucranianos neste sábado.
“Nós nos lembramos de todos. Estamos procurando por eles e fazendo todos os esforços para trazê-los de volta (…). Agradeço à nossa equipe e parceiros, os Emirados Árabes Unidos, por trazer nosso povo de volta para casa.”
Já os 115 prisioneiros russos libertados estão em Belarus e serão submetidos a análises médicas e psicológicas, segundo comunicado do Ministério da Defesa da Rússia.
Nota oficial do ministério russo afirmou que a troca foi realizada após mediação dos Emirados Árabes Unidos, que já haviam negociado trocas de prisioneiros em outras ocasiões.
As tropas ucranianas cruzaram as fronteiras da Rússia no início deste mês, lançando uma ofensiva que pegou Moscou e os aliados ocidentais de surpresa.
A operação pode alterar a dinâmica da guerra, colocando o governo de Vladimir Putin em uma situação defensiva inédita.
Do outro lado da fronteira
A Ucrânia tem encontrado mais sucesso do outro lado da fronteira em solo russo, onde pegou as forças do Kremlin de surpresa há quase duas semanas. Na região de Kursk, dentro da Rússia, o exército ucraniano destruiu todas as três pontes sobre o rio Seym.
O exército ucraniano também avançou para o sudeste de Sudzha, na Rússia, e tomou mais três vilas na região de Kursk, de acordo com um mapeamento de guerra vinculado ao Ministério da Defesa da Ucrânia.
O Estado-Maior do exército ucraniano relatou um ataque bem-sucedido à planta “Kavkaz” na região vizinha de Rostov. “Petróleo e derivados foram armazenados lá” e abasteceram o exército russo, disse em um comunicado.Leia mais: Assessor de Zelensky explica motivo para invadir Rússia
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