Os limites de Marçal no segundo turno
O ex-coach cresceu nas pesquisas, mas ainda não seria capaz de derrotar Ricardo Nunes (MDB) nem Guilherme Boulos (PSOL), apontam pesquisas
Três institutos de pesquisa —AtlasIntel, Datafolha e Paraná Pesquisas— apontaram nesta semana a disparada de Pablo Marçal (PRTB) nas intenções de voto para prefeito de São Paulo. O ex-coach, no entanto, ainda tem um longo terreno a caminhar caso queira comandar a prefeitura da capital paulista.
O levantamento do Instituto Paraná, divulgado nesta sexta-feira, 23, indica que Marçal não seria capaz de derrotar Ricardo Nunes (MDB) nem Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno. Contra o atual prefeito, o ex-coach tem 25,7% das intenções de voto, ante 52,1% do candidato à reeleição. Brancos e nulos somam 16,1% e indecisos, 6%.
Em um possível segundo turno entre Marçal e Boulos, a diferença é menor, mas o empresário ainda sairia derrotado. O deputado federal do PSOL tem 42,9% das intenções de voto; o ex-coach, 38,3%; brancos e nulos, 12,8%; e indecisos, 6%.
AtlasIntel
Na pesquisa AtlasIntel, divulgada na quarta, 21, Boulos e Marçal estão tecnicamente empatados em um cenário de segundo turno. O psolista aparece com 38% e o ex-coach, 35%. Brancos e nulos são 24% e não sabem, 2%.
A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Embora Marçal apareça em terceiro lugar no levantamento sobre o primeiro turno, o instituto não simulou um segundo turno entre Pablo Marçal e Ricardo Nunes.
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Datafolha
O Datafolha também não divulgou recortes da pesquisa que coloquem Pablo Marçal no segundo turno, nem contra Boulos, nem contra Nunes.
No cenário de segundo turno entre Boulos e Nunes, o atual prefeito da capital venceria o deputado federal por 47% a 38%.
Protagonista
Marçal se tornou o protagonista da campanha pela Prefeitura de São Paulo após a postura provocativa nos primeiros debates. Seu desempenho levou Nunes, Boulos e Datena a faltarem ao debate promovido pela Veja, quando foram classificados como “fujões” por quem apareceu.
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