Eduardo Bolsonaro alfineta Marçal e diz que PL não é “envolvido com o PCC”
O deputado federal compartilhou uma matéria do jornal O Estado de S. Paulo que revela a ligação de duas figuras do PRTB com integrantes do PCC
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, alfinetou o influenciador digital e ex-coach Pablo Marçal e o seu partido, o PRTB, em sua lista de transmissão de contatos no WhatsApp.
Eduardo compartilhou uma matéria do jornal O Estado de S. Paulo que revela a ligação de duas figuras do PRTB – partido de Marçal – com integrantes do PCC. A reportagem afirma que eles foram indiciados pela Polícia Civil por suspeita de vender carros de luxo em troca de cocaína para o Primeiro Comando da Capital (PCC).
“Muita gente reclama do PL, mas todo partido tem os seus problemas – e graças a Deus o do PL não é por envolvimento com droga ou o PCC”, afirmou o deputado federal na lista de transmissão.
Ao longo desta semana, a família Bolsonaro tem dado vários sinais de apoio à candidatura de Ricardo Nunes (MDB) à prefeitura de São Paulo. O próprio ex-presidente gravou um vídeo de apoio ao emedebista.
Integrantes do PRTB estão envolvidas com o PCC?
Como registramos mais cedo, as duas figuras ligadas ao PRTB indiciadas pela Polícia Civil tratam-se de Tarcísio Escobar de Almeida (foto), ex-presidente estadual do PRTB em São Paulo, e Júlio César Pereira, também conhecido como Gordão, sócio de Escobar. Gordão também participou de eventos do partido de Marçal.
Apesar de não terem sido vistos em atos de campanha do candidato à prefeitura, a dupla tem atuado nos bastidores.
Segundo o Estadão, “Escobar e Gordão eram homens de confiança de Leonardo Alves Araújo, o Leonardo Avalanche, presidente nacional do PRTB e fiador da candidatura de Marçal.”
Escobar chegou a participar da cerimônia de filiação de Marçal ao PRTB, em 5 de abril.
A dupla negou ao jornal qualquer ligação com o PCC.
Entretanto, como aponta o Estadão, “Escobar e Gordão foram indiciados pela polícia em 2023. As investigações continuam. Tudo começou em 6 de agosto de 2020, quando os policiais apreenderam com Francisco Chagas de Sousa, o Coringa, dono de uma adega na zona leste de São Paulo, uma arma, drogas, um telefone celular e um pendrive. Segundo a polícia, no pendrive havia “material relacionado ao controle de integrantes do PCC.”
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