Argentina descarta caso de Mpox em tripulante de navio vindo do Brasil
Embarcação foi liberada após confirmação de catapora em paciente que apresentava sintomas suspeitos da Mpox
As autoridades sanitárias da Argentina descartaram, nesta quarta-feira, 21, a suspeita de um caso de Mpox em um tripulante de um navio cargueiro que havia chegado do Brasil. O alarme foi dado depois que um dos tripulantes apresentou sintomas que poderiam ser associados à mpox, o que levou ao isolamento imediato da embarcação. A informação foi confirmada pela diretora epidemiológica da província de Santa Fé, Carolina Cudós, durante uma coletiva de imprensa.
De acordo com Carolina Cudós, o paciente em questão foi diagnosticado com catapora e não com varíola dos macacos. “O caso que embarcou no porto de San Lorenzo deu negativo para o vírus (mpox), é positivo para catapora”, afirmou a diretora.
A partir dessa confirmação, as medidas restritivas que estavam em vigor para prevenir a propagação de mpox foram suspensas, e o navio foi liberado para seguir suas operações normais. “As disposições serão tomadas para catapora, seguindo os protocolos padrão para essa doença, mas não há necessidade de medidas adicionais relacionadas à mpox“, completou Cudós.
Contexto do incidente
O navio em questão é um graneleiro que partiu do porto de Santos, localizado no litoral de São Paulo, e navega sob bandeira da Libéria. As autoridades argentinas não divulgaram o número exato de tripulantes a bordo.
O tripulante que apresentou os sintomas foi imediatamente isolado dos demais membros da tripulação, seguindo os protocolos sanitários estabelecidos, e submetido a exames detalhados para confirmar o diagnóstico.
Desde o ano de 2022, a Argentina vem registrando casos esporádicos de mpox, mas nenhum relacionado às variantes mais recentemente identificadas na África, que têm gerado maior preocupação na comunidade internacional de saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem emitido alertas sobre essas novas variantes, que são consideradas mais perigosas e contagiosas.
Vigilância contra a Mpox nas fronteiras
Como parte das medidas de precaução diante do aumento global de casos de mpox, especialmente após o surto originário da República Democrática do Congo (RDC), as autoridades argentinas reforçaram as ações de vigilância epidemiológica, principalmente em áreas fronteiriças.
Em 14 de agosto, a OMS emitiu um alerta internacional sobre a propagação da cepa Ib, que, apesar de atualmente estar restrita ao continente africano, representa uma ameaça global devido ao seu alto grau de transmissibilidade e virulência.
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