O contra-ataque ucraniano na zona fronteiriça russa levou o Ministério do Interior russo a emitir um alerta de segurança. A autoridade aconselha os cidadãos de Kursk, Bryansk e Belgorod a não usarem portais de namoro online. É o que relata o “The Moscow Times” com referência à agência de notícias russa Interfax.

As autoridades justificam o seu alerta sugerindo que os ucranianos estão usando aplicações de encontros para obter informações. Neste contexto, outras atividades na Internet também são desencorajadas.

Vídeos de condução em rodovias não devem ser compartilhados em redes sociais ou mensageiros para evitar que o exército ucraniano identifique equipamentos militares.

Os militares também são obrigados a apagar os contatos dos seus smartphones caso os soldados atrás deles tenham sido capturados pelo exército ucraniano. Aparentemente, suspeita-se que os ucranianos confisquem os telefones e os utilizem para contactar os russos.

Ameaça a jornalistas que cobriram incursão em Kursk

Rússia convoca um representante da Embaixada dos EUA por causa de reportagens da mídia sobre Kursk

Devido a relatos da mídia sobre áreas ocupadas pela Ucrânia na região fronteiriça russa de Kursk, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia convocou um alto representante da Embaixada dos EUA em Moscou.

O ministério disse na terça-feira, 20 de agosto, que expressou à vice-chefe da missão da Embaixada dos EUA, Stephanie Holmes, seu “forte protesto contra as ações provocativas de repórteres americanos” que “entraram ilegalmente na região de Kursk”

Na sua mensagem distribuída no serviço online Telegram, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia acusou os repórteres dos meios de comunicação norte-americanos de terem noticiado “em estilo de propaganda sobre os crimes do regime de Kiev” em Kursk.

Como consequência, estão planejadas “medidas de investigação necessárias” para levar os representantes dos meios de comunicação social a tribunal.

Vários meios de comunicação dos EUA, como a CNN e os jornais Washington Post e New York Times, bem como meios de comunicação europeus, como o grupo italiano de radiodifusão pública RAI, publicaram relatórios das áreas controladas pela Ucrânia em Kursk nos últimos dias.

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