A situação na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) atingiu um ponto crítico após um confronto violento entre invasores e seguranças no campus do Maracanã. O embate ocorreu quando os ocupantes, que tomaram a reitoria desde 25 de julho, bloquearam os acessos ao prédio em protesto contra o Ato Executivo de Decisão Administrativa (AEDA) 038/2024, que altera os critérios de assistência estudantil

O confronto foi marcado por atos de agressão, com seguranças tentando desobstruir as entradas do prédio, enquanto os invasores reagiam com hostilidade. Durante o conflito, alguns dos manifestantes foram vistos usando o keffiyeh, um símbolo do Hamas, e outros vestiam camisas vermelhas com o martelo e a foice, tradicionais ícones comunistas.

A reitoria da UERJ considerou a obstrução do prédio inaceitável e afirmou que está tomando todas as medidas necessárias para restaurar a ordem no campus. Uma sindicância foi aberta para investigar os incidentes e identificar os responsáveis pelo bloqueio e pela violência.

Apesar das ações da reitoria, os invasores anunciaram um novo ato para esta sexta-feira, 16, desafiando as autoridades e prometendo continuar a mobilização contra as mudanças impostas pelo AEDA. Com a universidade se preparando para retomar as atividades, há receios de que novos confrontos entre seguranças e ocupantes possam ocorrer.

Segundo o Center for World University Rankings (CWUR), a Uerj é a 8ª melhor universidade do Brasil e ocupa a 696ª posição globalmente.