Bolsa sobe, mas nova máxima histórica bate na trave
O Ibovespa está a uma alta acima de 0,03% de distância de um novo topo histórico para o índice após o fechamento desta quinta-feira, 15
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, estendeu o rali recente e encerrou as negociações desta quinta-feira, 15, em alta pela oitava vez consecutiva, com valorização de 0,63%, aos 134,153 mil pontos. O indicador parou caprichosamente a 42 pontos de um novo recorde histórico, o equivalente a mais uma alta de 0,03%.
Caso a bolsa alcance este patamar na sessão desta sexta-feira, 16, registrará definitivamente um novo topo histórico para o Ibovespa, que mantém a máxima de 134.194 pontos alcançada no dia 27 de dezembro do ano passado.
Nesta sessão, as principais contribuições positivas do índice ficaram por conta das ações de Petrobras (+1,54% PN; +1,02% ON); Itaú (+1,59%) e Ambev (+3,74%). Na ponta oposta, as detratoras mais importantes no dia foram Raia Drogasi (-2,33%); Cemig (-3,84%) e Equatorial (-1,97%).
No mercado de renda fixa, os juros futuros subiram ao longo de todos os vencimentos com um movimento mais forte nos prazos intermediário (até 15 pontos base). Na ponta longa, as taxas avançaram até 10 pontos base. A correção nos curtos, impulsionada pelas falas mais austeras do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, fez com que a precificação de mercado reforçasse as apostas em uma alta da Selic, em setembro.
As chamadas opções de Copom da B3 também tem acompanhado o movimento e as apostas em uma manutenção da taxa indicam 37% de probabilidade, contra mais de 70% registrado no início do mês. As chances de um aumento de 0,25 ponto percentual na Selic na proxima reunião do Comitê de Política Monetária agora são de 35%. Outros 26% apontam para uma alta de 0,50 ponto percentual.
O dólar que passou boa parte do dia em trajetória de queda contra o real, virou o jogo no meio da tarde e fechou as negociações em leve alta de 0,18% aos 5,4 reais.
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