Mpox: OMS declara emergência global e aumento preocupante de casos em 2024 Mpox: OMS declara emergência global e aumento preocupante de casos em 2024
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Mpox: OMS declara emergência global e aumento preocupante de casos em 2024

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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 15.08.2024 16:12 comentários
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Mpox: OMS declara emergência global e aumento preocupante de casos em 2024

Esta nova emergência é a primeira desde o término da pandemia de Covid-19.

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Mpox: OMS declara emergência global e aumento preocupante de casos em 2024
Mpox OMS declara emergência global e aumento preocupante de casos em 2024. Créditos: depositphotos.com / ferdel99

A mpox, anteriormente conhecida como “varíola dos macacos“, foi classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como “emergência de saúde pública de importância internacional” (ESPII) na última quarta-feira, 14.

A mesma categoria foi conferida à covid-19 em janeiro de 2020.

Esta nova emergência é a primeira desde o término da pandemia de SARS-CoV-2 em 2023.

O vírus mpox agora se espalha por 13 países.

Em 2022, a doença, que se disseminou em mais de 70 países, já havia recebido o mesmo status antes de diminuir em maio de 2023.

Mpox: Emergência global e suas implicações

A nova onda de casos de mpox tem alarmado autoridades globais.

Somente em 2024, os registros atingiram mais de 14 mil casos e 500 mortes, superando os números de todo o ano de 2023 e representando um aumento de 160%.

Esta situação levou a OMS a convocar uma reunião de emergência para reclassificar o surto e mobilizar a comunidade internacional.

Estado de Emergência Global

De acordo com a OMS, uma emergência global é um “evento extraordinário que constitui um risco à saúde pública para outros Estados através da disseminação internacional de doenças, potencialmente exigindo uma resposta internacional coordenada“.

Esta classificação obriga as autoridades de saúde mundial a intensificar o monitoramento e aplicar medidas para conter a epidemia, se necessário.

Além de representar um alerta de saúde, a decisão da OMS possui peso político.

Ela sinaliza aos países-membros, como o Brasil, para desenvolver ações coordenadas, incluindo vacinação, tratamento e medidas de precaução, como vigilância nos portos e aeroportos.

Mpox é uma Pandemia?

Durante uma coletiva de imprensa na quarta-feira, 14, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que o clado do vírus em circulação é o 1b e tem se propagado principalmente por via sexual, embora existam outras formas de transmissão.

Este clado foi identificado principalmente na República Democrática do Congo, mas também está afetando países vizinhos.

Nas últimas semanas, 90 novos casos foram reportados em quatro países que ainda não haviam registrado mpox, são eles:

Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda.

Não estamos lidando com um único surto de um clado, mas com vários surtos de diferentes clados em diferentes países, com modos de transmissão e níveis de risco variados“, alertou Tedros Adhanom.

Situação atual e recomendação da OMS

Com mais de 14 mil casos e 500 mortes em apenas dois meses de 2024, a OMS recomenda que países do mundo todo aumentem o monitoramento e preparem medidas coordenadas para conter a disseminação do mpox.

A urgência da situação é ressaltada pela súbita elevação no número de casos, exigindo respostas rápidas e eficazes.

Medidas sugeridas pela OMS:

  • Intensificação do monitoramento da doença.
  • Desenvolvimento de vacinas específicas.
  • Implementação de tratamentos adequados.
  • Vigilância rigorosa em portos e aeroportos.
  • Ações coordenadas internacionalmente.

Impactos políticos e sociais

A decisão da OMS impacta significativamente as políticas de saúde global.

Esta declaração visa mobilizar esforços internacionais para contenção da doença, evitando que se torne uma pandemia.

A OMS espera que a comunidade internacional responda de maneira coordenada para mitigar os riscos.

Em suma, a reclassificação do mpox como emergência de saúde pública de importância internacional ressalta a gravidade da situação e a necessidade de ações globais imediatas.

A vigilância aumentada e a colaboração internacional serão essenciais para evitar que esta crise de saúde pública se agrave ainda mais.

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