Amarras da Petrobras se rompem no Rio de Janeiro Amarras da Petrobras se rompem no Rio de Janeiro
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Amarras da Petrobras se rompem no Rio de Janeiro

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4 minutos de leitura 14.08.2024 20:11 comentários
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Amarras da Petrobras se rompem no Rio de Janeiro

Incidentes em plataformas da Petrobras na Bacia de Campos levantam preocupações sobre segurança e sucateamento.

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Amarras da Petrobras se rompem no Rio de Janeiro
Créditos: depositphotos.com / rafapress

No último mês, cinco amarras de plataformas de petróleo da Petrobras foram rompidas em duas plataformas localizadas no Rio de Janeiro, na Bacia de Campos. Na estação P-38, três das oito amarras sofreram rompimento. Já na P-19, duas das 16 amarras foram comprometidas.

A Petrobras desembarcou 24 petroleiros durante a operação. A estatal informa que a instalação está em processo de descomissionamento, após o encerramento da produção no final de 2022, e que os reparos necessários serão realizados. O rompimento das amarras está sendo monitorado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e pelo Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NF).

O Que Causou o Rompimento de Amarras na P-38 e P-19?

As amarras desempenham um papel crucial na estabilidade das plataformas, especialmente durante a movimentação causada pelo balanço do mar e condições climáticas adversas. Segundo Eberaldo de Almeida Neto, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, “os sistemas de amarras são projetados para durar décadas, mas o rompimento pode ocorrer devido à falta de manutenção”.

Na última semana, a plataforma flutuante P-19, ancorada a 179 km da costa de Campos dos Goytacazes, apresentou um balanço fora do padrão às 16h do sábado (10). Após uma inspeção detalhada, foi confirmado o rompimento das amarras.

O Rompimento é Resultado de Sucateamento?

Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP, enfatizou que “o rompimento das amarras é mais uma consequência do sucateamento que a Petrobras sofreu nos últimos anos, durante os últimos governos”. Ele sugere que a deterioração dos equipamentos pode ter sido um fator contribuinte para os incidentes recentes.

Devido ao rompimento das três amarras na P-38, a Petrobras optou por desembarcar as equipes não essenciais da plataforma. A empresa está utilizando recursos disponíveis para garantir a segurança do local, resultando na interrupção das produções das plataformas P-40 e P-56, que escoam para a P-38.

Quais São as Medidas de Segurança Adotadas pela Petrobras?

A empresa assegura que as unidades afetadas estão em posição segura. As medidas para reparo estão em andamento e incluem:

  • Inspeção detalhada das plataformas para averiguar a integridade das demais amarras.
  • Investimento em manutenção preventiva e corretiva para evitar novos rompimentos.
  • Desembarque de equipes não essenciais para minimizar riscos.
  • Monitoramento contínuo das plataformas por equipes especializadas.

Impacto no Desempenho das Plataformas da Petrobras

Os episódios de rompimento das amarras geram preocupação quanto à eficiência e segurança das operações da Petrobras na Bacia de Campos. A interrupção das produções nas plataformas P-40 e P-56 é um sinal de cautela por parte da empresa, que busca garantir a integridade das instalações e a segurança dos trabalhadores.

Diante dos fatos, a Petrobras reafirma seu compromisso em manter a segurança das operações e a integridade estrutural das suas plataformas. As ações corretivas e preventivas continuarão a ser implementadas para evitar incidentes semelhantes no futuro.

Perspectivas Futuras para as Plataformas da Petrobras

Com os reparos necessários em andamento, a expectativa da Petrobras é retomar as operações normais nas plataformas impactadas. O monitoramento constante e a manutenção adequada serão cruciais para prevenir novos rompimentos de amarras.

A Petrobras também planeja realizar investimentos em tecnologia e treinamento de pessoal para garantir que suas plataformas operem dentro dos mais altos padrões de segurança e eficiência.

Esse compromisso contínuo com a manutenção e melhoria das instalações será vital para assegurar não apenas a estabilidade das plataformas, mas também a confiança dos trabalhadores e do mercado na capacidade operacional da empresa.

Para acompanhar os desdobramentos dos trabalhos de reparo e o futuro das operações da Petrobras na Bacia de Campos, continue nos seguindo para mais atualizações.

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