Os pelegos também passam pano para Xandão
Em uma nota oficial, as centrais classificaram as denúncias como uma tentativa de desestabilizar o ministro do STF
Em nota oficial, os presidentes das quatro principais centrais sindicais ligadas ao petismo – CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), e CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) defenderam os procedimentos “fora do rito” estabelecido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes nas investigações do inquérito das “fake news”.
Como mostramos nesta terça-feira, mensagens de texto de assessores do ministro Alexandre de Moraes (foto) indicam o uso da estrutura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para avançar o nas investigações do STF. O protocolo foi divulgado em reportagem da Folha de S. Paulo.
Na manifestação, as centrais classificaram as denúncias como uma tentativa de desestabilizar o ministro do STF.
“As centrais sindicais brasileiras, que sempre pautaram pela defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores (as) da democracia e da justiça social, consideram que a luta contra estranhas ameaças que o Brasil e suas instituições enfrentam, continuam na ordem do dia”, dizem os sindicalistas.
“Alertamos a sociedade que os atuais movimentos visando atacar e fragilizar a Democracia, utilizando-se, como método, da desestabilização do Ministro do STF, Alexandre de Moraes, são reações de setores inconformados com o seu importante papel para salvaguardar a ordem constitucional e o bem-estar do país”, acrescentam.
Eles ainda classificam os ataques ao ministro como “nefastos”.
“Os nefastos ataques que o Ministro vem sofrendo, principalmente pelo seu papel de combate às chamadas “fake news” produzidas em larga escala por milícias digitais, são demonstrações claras que a sociedade brasileira precisa ficar vigilante contra os ataques que visam abalar os pilares da Democracia, na confusão deliberada entre opinião e mentira e entre fato e versão”, apontam.
“As centrais sindicais, portanto, condenam julgamentos precipitados, matérias apelativas e reafirmam sua posição de princípio de que o STF e todo o Poder Judiciário brasileiro deve atuar na defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito, para que momentos de provocada turbulência do país sejam superados pela via Democrática”, concluem os sindicalistas.
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