Greve do INSS: entenda as negociações após reunião do Governo Greve do INSS: entenda as negociações após reunião do Governo
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Greve do INSS: entenda as negociações após reunião do Governo

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3 minutos de leitura 11.08.2024 10:15 comentários
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Greve do INSS: entenda as negociações após reunião do Governo

Greve do INSS continua sem avanços após reunião com Governo.

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Greve do INSS: entenda as negociações após reunião do Governo
INSS (Foto:Divulgação)

A reunião de negociações entre o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e servidores, realizada na última sexta-feira (9), terminou sem avanços significativos.

A greve, que já dura quase três meses, segue sem perspectiva de resolução imediata.

No encontro, o MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) propôs uma reestruturação das carreiras do Instituto.

Porém, os servidores têm até o dia 16 para apresentar sua resposta.

Sem consenso, a paralisação afeta diversas atividades e atendimentos do órgão.

Negociações do INSS: o que foi proposto?

Entre os pontos abordados na reunião, destacou-se o reajuste salarial de 33% até 2026.

Além disso, foi solicitada a valorização da carreira de técnico do Seguro Social pelos grevistas.

O MGI, por sua vez, garantiu que o ganho acumulado de 2023 a 2026 seria de:

  • 28,3% para os níveis superior e intermediário
  • 24,8% para o nível auxiliar

O prazo final para fechar um acordo foi estipulado para a próxima sexta-feira, dia 16 de fevereiro de 2024.

Qual o impacto da greve do INSS na população?

Desde o início da paralisação em 10 de julho de 2024, o INSS tem enfrentado sérios desafios.

Atendimentos presenciais, análises de requerimentos e outras atividades estão sendo diretamente impactados.

De acordo com os sindicatos, o órgão recebe cerca de 1 milhão de pedidos de benefício mensalmente.

Atualmente, o INSS conta com quase 19 mil servidores em todo o país.

Destes, 15 mil são técnicos responsáveis por praticamente todos os serviços, e 4 mil são analistas.

A continuidade da greve tende a agravar ainda mais a situação, especialmente em serviços essenciais como aposentadorias, pensões e o BPC (Benefício de Prestação Continuada).

Por que os servidores rejeitaram a proposta do governo?

A diretora da Fenasps (Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social), Thaize Antunes, expressou descontentamento com a proposta apresentada pelo governo.

Segundo ela, “o governo apresenta uma alteração na tabela, mas sem impacto financeiro. No final, acaba sendo menor do que apresentada na mesa anterior”.

O sentimento de insatisfação é compartilhado por vários servidores.

A greve deve continuar e, segundo Antunes, tende a crescer.

“O governo nos deu um ultimato, dizendo que até a semana que vem temos prazo para responder, ou ele retira a proposta. Nós já avisamos que essa proposta será rechaçada imediatamente pela categoria,” afirmou.

Qual o futuro das negociações?

Com o prazo final para um possível acordo se aproximando rapidamente, a incerteza permeia o futuro das negociações entre o INSS e o MGI.

Caso um consenso não seja alcançado até o dia 16 de fevereiro de 2024, a greve pode se intensificar ainda mais, impactando um número crescente de cidadãos que dependem dos serviços fornecidos pelo INSS.

Ademais, mais de 400 agências do INSS em 23 estados e no Distrito Federal estão fechadas ou funcionando parcialmente.

Esta situação só contribui para a crescente frustração tanto dos servidores quanto do público em geral.

Acompanhe esta matéria para mais atualizações sobre a greve do INSS e suas implicações futuras.

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