Israel elimina mais um membro sênior do Hamas
Walid Al-Sousi era chefe da polícia do Hamas no sul da Faixa de Gaza e estava envolvido na gestão de inteligência do grupo terrorista
As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram a morte do comandante sênior do Hamas Walid al-Sousi em Gaza na noite de sexta-feira, 9 de agosto.
Al-Sousi era chefe da polícia do Hamas no sul da Faixa de Gaza e estava envolvido na gestão de inteligência do grupo terrorista.
Ele foi eliminado em um ataque aéreo na região de Khan Yunis. Segundo o Exército israelense, Al-Sousi também atuava “contra os movimentos de oposição à organização terrorista Hamas em Gaza”.
O líder terrorista também era responsável por “traçar um quadro geral” da situação interna por meio de suas fontes em todo o enclave.
Hamas oficializa líder da ala política
Na última terça-feira, 6 de agosto, o Hamas emitiu uma nota oficializando a nomeação de Yahya Sinwar como líder da ala política do grupo terrorista.
A decisão ocorreu após a eliminação de seu antecessor formal no cargo, Ismail Haniyeh, em Teerã, em 31 de agosto.
Haniyeh morreu em uma explosão na residência que costumava habitar quando visitava a capital do Irã – ele estava lá após ter comparecido à posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.
Na prática, mesmo quando seu antecessor estava vivo, Sinwar era quem comandava o Hamas. Ele orquestrou os atentados de 7 de outubro, no sul de Israel.
Quem é Yahya Sinwar?
Quando ia nascendo o dia 7 de outubro em Israel, Yahya Sinwar (foto) estava a poucos minutos e muitos foguetes iranianos de ter seu nome internacionalmente reconhecido. O líder de facto do Hamas na Faixa de Gaza foi o mais destacado dos autores do ataque contra Israel, que desencadeou a nova guerra entre o Estado israelense o grupo terrorista palestino.
Sinwar era a autoridade política no local, em nome de Isamil Haniya, então líder de jure do Hamas, que morava exilado em Doha, no Catar. Como o homem de Haniya nos túneis de Gaza, era Sinwar quem sustenta os ataques a Israel — se valendo de um apoio econômico-militar vindo do Irã — e, principalmente, conduzia, na prática, a estratégia de sequestro de civis israelenses.
O conflito chegava ao seu terceiro mês no início de janeiro de 2024 e mais de duas centenas de reféns civis israelenses permanecem sob o jugo do grupo, sob as ordens de Sinwar.
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