Disney aumenta preços de serviços de streaming
A Disney anunciou aumentos nos preços do Disney+, Hulu e ESPN+. Os novos preços entram em vigor em outubro e acompanham adições de recursos.
Os serviços de streaming da Disney estão prestes a ficar mais caros. Na terça-feira (6), a empresa anunciou aumentos de preços em todos os setores para Disney+, Hulu e ESPN+, algo que reflete um ambiente cada vez mais complicado para as empresas de mídia. Estas enfrentam mudanças rápidas no comportamento do consumidor, aumento dos custos de fazer negócios, um movimento trabalhista revitalizado em Hollywood e reguladores rigorosos sobre fusões.
A Netflix continua sendo a líder absoluta no negócio de streaming e a única competidora consistentemente lucrativa do segmento. A Disney é a única empresa atualmente a construir uma rivalidade próxima à Netflix, mal conseguindo obter lucro em partes do seu negócio de streaming no primeiro trimestre.
Aumentos nos Preços da Disney+
A partir de 17 de outubro, os assinantes americanos do Disney+ terão que pagar US$ 2 a mais por mês por seus planos: o Disney+ com anúncios custará US$ 9,99, ante US$ 7,99, enquanto o plano sem anúncios custará US$ 15,99, em vez de US$ 13,99. Além disso, novos recursos serão adicionados à plataforma, como o acesso ao ABC News Live e uma lista de reprodução contínua de conteúdo voltado para crianças em idade pré-escolar, o que promete aumentar o valor percebido pelos assinantes.
Quanto Vão Subir Os Preços do Hulu e ESPN+?
A subida de preços não se limita ao Disney+. O Hulu também verá aumentos em seus planos de assinatura: o plano com anúncios passará de US$ 7,99 para US$ 9,99 por mês, e o plano sem anúncios aumentará de US$ 17,99 para US$ 18,99 por mês. Da mesma forma, o ESPN+, serviço de streaming de esportes da empresa, seguirá a tendência e aumentará seu custo mensal de US$ 10,99 para US$ 11,99.
Como a Disney Está Tentando Tornar o Streaming Lucrativo?
A Disney aumentou o preço de seus serviços de assinatura em vários dólares no ano passado, na tentativa de tornar suas operações de streaming lucrativas. Desde que seu serviço principal, Disney+, foi lançado há quase cinco anos com uma taxa de assinatura mensal relativamente baixa de US$ 6,99, os preços têm subido continuamente. Em maio, o negócio direto ao consumidor da Disney, incluindo Disney+ e Hulu, registrou seu primeiro lucro, algo inédito em um segmento que habitualmente dava prejuízo.
O Que Esperar no Futuro?
A empresa deverá divulgar seus resultados do terceiro trimestre na quarta-feira, o que dará mais clareza sobre o impacto desses aumentos de preços na base de assinantes e na lucratividade dos serviços de streaming. Analistas de mercado estão atentos às mudanças e como estas podem influenciar a posição da Disney em um setor cada vez mais competitivo e dinâmico.
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