Medalhista suspeita de infecção por E.coli após nadar no Sena
Medalhista de prata no triatlo individual, Hayden Wilde disse ter apresentado sintomas idênticos aos de uma infecção por E. coli, dois dias após a prova de natação no Sena
As provas de natação no Sena têm virado manchete. Embora nenhuma prova tenha sido cancelada, cinco já tiveram que ser adiadas devido aos níveis excessivamente elevados de bactérias no rio.
Medalhista de prata no triatlo individual, Hayden Wilde disse ter apresentado sintomas idênticos aos de uma infecção por E. coli, dois dias após a prova de natação no Sena.
Claire Michel
A prova de triatlo individual masculino foi adiada em um dia, novamente devido à água imprópria para a natação no grande dia. Finalmente, foi realizada no mesmo dia da prova feminina, quarta-feira, 31 de julho passado.
Desde então, a triatleta belga Claire Michel adoeceu (sem, no entanto, ser hospitalizada, como foi inicialmente indicado pela comunicação social belga) e a sua delegação considerou uma ligação com a prova de natação no Sena.
Mas essa ligação é duvidosa: os sintomas de uma infecção pela bactéria E. coli aparecem em média 3 a 4 dias após a contaminação, e a atleta disse que passou mal no mesmo dia.
Hayden Wilde
Agora foi a vez do triatleta neozelandês Hayden Wilde relatar a doença: o atleta, que conquistou a medalha de prata na prova de triatlo, disse que apresentou sintomas de uma infecção por E. coli que apareceu 48 horas após a natação evento no Sena.
Ele também indicou que haveria um segundo paciente em sua equipe. Este segundo triatleta doente, cujo nome não foi revelado, também apresentaria sintomas de infecção por E. coli após o evento no Sena.
Segundo estes dois meios de comunicação, a doença dificultou a preparação para o triatlo de revezamento misto.
O chefe da delegação da Nova Zelândia, Nigel Avery, indicou que fez questão de esconder a doença de seus dois triatletas até a prova de revezamento misto, para não deixar seus adversários saberem que a equipe não estava no topo de sua forma.
Questionado sobre a relevância de uma prova de natação no Sena, Avery não quis entrar em polêmica e indicou que tudo foi feito pelo comitê olímpico e pela federação internacional de triatlo para garantir a saúde dos desportistas.
“Em última análise, foi o Mundial de Triatlo que quis manter a prova e teve que tomar uma decisão, sem isso a prova não poderia ter sido realizada”, resumiu, lembrando que a água do rio já foi testada inúmeras vezes.
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