Motorista do Porsche: O depoimento de Fernando Sastre Filho
Acidente fatal na zona leste de SP: Fernando Sastre Filho é investigado por excesso de velocidade e morte de Ornaldo Viana.
Na última sexta-feira (2), Fernando Sastre Filho, de 24 anos, foi ouvido em um interrogatório virtual a respeito do acidente que resultou na morte de Ornaldo da Silva Viana. O incidente ocorreu no dia 31 de março deste ano na avenida Salim Farah Maluf, na zona Leste de São Paulo. Segundo o Ministério Público, Fernando dirigia uma Porsche a 156 km/h, em uma via onde o limite de velocidade é de 50 km/h.
Fernando Sastre Filho: O Que Aconteceu no Acidente?
Fernando relatou que, antes do acidente, estava acompanhado de sua namorada Giovanna, seu amigo Marcos Vinicius e a namorada dele, Juliana. Eles haviam saído de uma casa de pôquer e, anteriormente, tinham ido a um restaurante onde afirmou não ter consumido nenhuma bebida alcoólica.
Segundo ele, não havia consumido nada alcoólico porque estava dirigindo e não sentia necessidade de consumir álcool. Câmeras de vigilância próximas ao local flagraram uma discussão entre Fernando e sua namorada, mas ele afirmou que não houve briga, apenas um momento de descontração gravado por Juliana.
Como Foi o Momento da Colisão?
Fernando explicou que, enquanto dirigia na avenida Salim Farah Maluf, se encontrava na faixa da esquerda. A pista começava a encurtar e ele acelerou para passar para a faixa do meio, sendo neste momento que colidiu com o veículo de Ornaldo Viana. Ele afirmou que estava na velocidade da pista, cerca de 50 km/h, talvez um pouco acima disso.
No entanto, o laudo de local e do veículo indicou uma velocidade ao redor de 150 km/h no momento da colisão, com impacto ocorrido a cerca de 114-115 km/h. Fernando perdeu a consciência no momento da colisão e só recobrou a memória estando fora do carro, não sabendo como foi retirado do veículo.
Quais Foram os Procedimentos Após o Acidente?
Após o acidente, Fernando relatou que a primeira pessoa a ser socorrida foi a vítima Ornaldo Viana, seguida por seu amigo Marcos Vinicius, que estava no banco do passageiro. Ele mencionou ter vomitado no local devido à ansiedade, um comportamento ocasional em situações de extremo nervosismo.
Fernando negou ter qualquer tipo de garrafa no veículo, mesmo após o juiz mencionar depoimentos que citavam a presença de bebida alcoólica no carro. Ele afirmou que o carro pertencia a seu pai e que jamais consumiria algo ali dentro.
Quais Foram as Inconsistências Durante o Interrogatório?
Durante o depoimento, Fernando também disse não ter sido oferecido o teste do etilômetro pelos policiais que chegaram ao local do acidente. Quanto à decisão de sua mãe de levá-lo para casa em vez de um hospital, Fernando afirmou não saber o motivo dessa escolha. Ele relatou que simplesmente foram para casa, onde ele tirou a roupa na lavanderia e tomou um banho por estar sujo de vômito.
Esta tragédia chama atenção para a importância do cumprimento das leis de trânsito e a necessidade de uma condução responsável. A audiência continua e as investigações prosseguem para determinar todas as circunstâncias e responsabilidades do acidente.
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