Instituto promove abaixo-assinado em defesa da liberdade na Venezuela
O objetivo do documento é mobilizar o Brasil a se posicionar moralmente contra a farsa eleitoral de Maduro
A Frente Parlamentar pelo Livre Mercado (FPLM) lançou um abaixo-assinado para repudiar os atos ditatoriais do governo de Nicolás Maduro na Venezuela. A entidade também criticou a postura do governo brasileiro diante da farsa eleitoral venezuelana.
Rodrigo Marinho secretário da FPLM declarou que o Brasil deveria “se posicionar firmemente” contra os abusos na Venezuela. “Mesmo assim, o governo continua com um posicionamento brando oficialmente, o que pode comprometer nossa imagem e nossos princípios democráticos perante a comunidade internacional”, afirmou Marinho.
O objetivo do abaixo-assinado é mobilizar o Brasil a se posicionar moralmente contra a farsa eleitoral de Maduro. Para acessar o documento, basta acessar esse link: https://chng.it/FPcLBvRXS6.
O texto enfatiza a importância de eleições livres e justas para a construção de uma sociedade democrática na Venezuela e condena o silêncio do governo brasileiro como um ato de cumplicidade. A Frente também manifesta solidariedade ao povo venezuelano e aos líderes oposicionistas Edmundo González Urrutia e María Corina Machado.
Novas atas; velhos números?
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), da Venezuela, divulgou nesta sexta, 2, um novo boletim dos resultados da eleição do domingo, agora com 96,87% dos votos apurados.
O resultado é praticamente o mesmo daquele anunciado na madrugada da segunda, 29.
E, novamente, o CNE não mostrou as atas que poderiam comprovar a contagem.
Desta vez, Maduro aparece à frente com 51,95% dos votos.
O candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, aparece com 43,18% dos votos.
Quem divulgou os números foi Elvis Amoroso (foto), presidente do CNE e ex-deputado do Partido Socialista Unido da Venezuela, PSUV, o partido de Hugo Chávez e do ditador Nicolás Maduro.
No primeiro boletim, anunciado com 80% dos votos apurados, Maduro aparecia com 51,2% e Urrutia, 44,2%.
Os números contrastam com os que a oposição venezuelana divulgou, com base em 80% das atas.
Ao contrário do secretismo CNE, a oposição disponibilizou os documentos em um site da internet (link aqui), com transparência total.
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