Ambev melhora performance, mas lucro cai com menos incentivo fiscal
Lucro operacional, medido pelo Ebitda ajustado, cresceu 10,2% (reportado) e 15,9% (orgânico) mas não compensou ajuste tributário
A fabricante de bebidas registrou lucro líquido 5,6% menor no segundo trimestres deste ano na comparação com o mesmo período de 2023. Com isso, a última linha do balanço da companhia ficou em 2,452 bilhões de reias.
O lucro líquido a ajustado ficou em 2,681 bilhões de reais, com recuo de 8,3% sobre o segundo trimestre do ano passado. A Ambev voltou a destacar que o recuo foi “devido majoritariamente à menor dedutibilidade do imposto de renda no Brasil mais do que compensando o crescimento do Ebitda Ajustado e o melhor resultado financeiro líquido“.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia foi de 5,811 bilhões de reais no trimestre, com alta de 10,2% na comparação anual, no conceito “reportado” e de 15,9% no “orgânico”.
A margem Ebitda avançou 1,1 ponto percentual, para 29%, no reportado e 3 pontos percentuais no orgânico.
O crescimento do lucro operacional foi impulsionado pela alta de 23,5% no Brasil, com ganhos de 20,8% no segmento Cerveja e de 40,1% no de Bebidas Não-Alcoólicas. Na América Central e Caribe, a alta foi 17,9%; e a América Latina Sul registrou avanço de 7,6%.
A receita líquida da empresa também melhorou (+6,1% ano contra ano no reportado), com 20,044 bilhões de reais
“O desempenho da receita líquida foi impulsionado pelo crescimento da receita líquida por hectolitro (“ROL/hl”) de 4,5%. A receita líquida cresceu na maioria das nossas unidades de negócios reportadas: NAB (Bebidas não-Alcoólicas) Brasil +15,0%, CAC +8,4%, Cerveja Brasil +6,9% e LAS2 +0,5%, enquanto no Canadá caiu 5,7%, impactada pela queda de volume“
No que diz respeito ao volume, foram 41.454 hectolitros, com alta de 0,4% na comparação anual. Novamente, o mercado brasileiro liderou o resultado, com alta de 4,1% (sendo 7,7% em bebidas não alcoólicas e 2,9% em cerveja), seguido por América Central e Caribe, com alta de 3,4%. O desempenho do volume na América Latina Sul caiu 13,7% e, no Canadá, houve queda de 6,9%.
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