O significado da morte de Ismail Hanieyh, do Hamas O significado da morte de Ismail Hanieyh, do Hamas
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Crusoé: O significado da morte de Ismail Haniyeh

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Duda Teixeira
3 minutos de leitura 31.07.2024 12:41 comentários
Análise

Crusoé: O significado da morte de Ismail Haniyeh

Líder do Hamas é o último e mais poderoso de uma lista de terroristas eliminados desde os atentados de 7 de outubro de 2023 em Israel

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Crusoé: O significado da morte de Ismail Haniyeh
Foto: Reprodução/ SNN

Após o atentado do Hamas que deixou 1.200 mortos no dia 7 de outubro, Israel deflagrou uma guerra na Faixa de Gaza com a promessa de “derrotar o Hamas” e recuperar os reféns. A morte do terrorista Ismail Haniyeh em Teerã nesta terça, 30, ainda não é o fim do Hamas, mas é quase isso. Além do mais, sua morte elimina qualquer possibilidade de o grupo terrorista cantar vitória, como fez depois do atentado há dez meses.

Ismail Haniyeh (foto) é o último e mais importante membro de uma longa lista de terroristas eliminados em dez meses de guerra.

Leia mais: Ismail Haniyeh, terrorista sanguinário e bilionário corrupto

Independente de qual tenha sido o cálculo do Hamas antes de iniciar o ataque em 7 de outubro, não há a menor dúvida de que o grupo foi duramente penalizado pelo que fez, com quase todas as suas lideranças eliminadas. Resta apenas Yahya Sinwar, escondido em algum túnel da Faixa de Gaza.

Luxo no Catar

Levando uma vida confortável em um hotel de luxo do Catar, Haniyeh era visto como o principal nome do grupo, ainda que sua autoridade na Faixa de Gaza fosse limitada. No enclave palestino, reinavam principalmente Yahya Sinwar e Mohammed Deif.

Nas horas que se seguiram ao ataque a Israel em 7 de outubro, Sinwar e Deif correram para se esconder nos túneis da Faixa de Gaza, já prevendo uma operação militar das Forças de Defesa de Israel. Haniyeh, então, era quem mais aparecia dando declarações, protegido no Catar.

Entre suas frases mais polêmicas, gravadas em vídeo, Hanieyh proibiu que os palestinos da Faixa de Gaza deixassem o enclave, sugerindo que eles queriam se oferecer como mártires. “Somos nós que precisamos desse sangue, para que ele desperte o espírito revolucionário entre nós“, afirmou Hanieyh para um canal de televisão libanês.

“Mártir”

Ironicamente, ele acabou tornando-se um “mártir” a contragosto na noite desta terça.

A morte de Haniyeh é significativa não apenas porque ele estava no topo da organização terrorista Hamas, mas também porque ocorreu em Teerã, a capital iraniana.

A sofisticação do ataque expôs a vulnerabilidade dos iranianos e golpeou o orgulho dos seus militares, uma vez que nenhum lugar mais parece seguro para eles.

Na ação, um edifício da Guarda Revolucionária Iraniana foi atingido por um míssil misterioso, ou por vários mísseis, que mataram apenas Haniyeh e seu guarda-costas. Quem quer que tenha conduzido essa operação demonstrou uma…

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