Suspeito contador da milícia do Rio é preso
Prisão do contador de milícia no Rio de Janeiro abre caminho para investigações aprofundadas.
Um homem identificado como Thiago Farias da Costa, suspeito de ser o contador de uma das maiores milícias do Rio de Janeiro, foi preso na manhã desta terça-feira (30), em Campo Grande, na zona oeste da capital fluminense. A prisão foi resultado de uma operação conjunta entre o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) e a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) da Polícia Civil.
A operação, além da prisão, resultou na apreensão de um veículo clonado e adulterado que estava sob posse de Thiago. A ação visa desmantelar parte da estrutura financeira da milícia, abalando suas operações e facilitando investigações futuras. Thiago, também conhecido como “Gordinho”, era o responsável pela contabilidade do grupo criminoso que atua na comunidade de Vilar Carioca.
Thiago Farias da Costa: O Contador da Milícia
Thiago Farias da Costa, o “Gordinho”, tinha um papel crucial dentro da organização criminosa. Ele não apenas gerenciava os recursos financeiros da milícia, mas também respondia diretamente aos líderes Alessandro Ferreira dos Santos, o “Parrudo”, preso em dezembro de 2023, e Paulo David Guimarães Ferraz Silva, o “Naval”, atual líder e foragido. Esse vínculo direto com os líderes evidencia a importância de sua função dentro do grupo.
Como a Prisão de Thiago Afeta a Milícia?
A detenção de Thiago representa um golpe significativo nas operações da milícia. A contabilidade bem gerida é vital para a manutenção das atividades criminosas, e a ausência de Thiago poderá desestruturar esse aspecto organizacional. As autoridades esperam que essa prisão leve a novas informações e desdobramentos, debilitando ainda mais a milícia.
Operação Policial e Apreensão de Armamentos
Durante a operação, além do veículo clonado, a polícia apreendeu um fuzil AK-47, uma grande quantidade de munição e materiais típicos de atividades milicianas em uma residência próxima ao local da prisão. Essas apreensões reforçam não apenas a periculosidade do grupo, mas também a necessidade de operações policiais eficazes e continuadas.
O Futuro das Investigações
A ação coordenada entre o GAECO/MPRJ e a Draco-IE não deve parar por aqui. Com Thiago Farias da Costa preso, as investigações seguem em busca de mais integrantes e informações que possam levar à captura de Paulo David Guimarães Ferraz Silva, o “Naval”, bem como à interrupção das atividades criminosas da milícia. A coordenação entre as diferentes forças policiais e judiciais torna essas investigações mais robustas e promissoras.
Por fim, a prisão de Thiago Farias da Costa é uma vitória parcial no combate à milícia, mas um passo importante para a segurança e justiça no Rio de Janeiro. A sociedade aguarda ansiosamente pelos próximos desdobramentos dessa investigação.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)