Israel retalia Hezbollah no sul do Líbano após ataque a crianças
No sábado, o grupo terrorista libanês matou 12 crianças ao lançar um foguete contra um campo de futebol nas Colinas de Golã
Dois integrantes do Hezbollah morreram nesta segunda-feira, 29, em um ataque atribuído às Forças de Defesa de Israel a um veículo que se locomovia entre as cidades de Mays al-Jabal e Shaqra, no sul do Líbano.
O ataque aconteceu dias após o grupo terrorista libanês matar 12 crianças em um campo de futebol nas Colinas de Golã.
Segundo a imprensa libanesa, duas pessoas morreram e três ficaram feridas após o bombardeio.
O Hezbollah anunciou a morte de dois membros “na estrada para Jerusalém”, expressão utilizada para se referir a agentes mortos em ataques israelenses. São eles: Abbas Hijazi e Abbas Salami.
Sirenes soam na Alta Galileia
Mais cedo, o sistema de alerta foi acionado na comunidade de Dishon, na Alta Galileia, devido a um suposto ataque de drones.
Pouco tempo depois, as FDI informaram que as sirenes foram acionadas por uma “identificação falsa”, afastando a possibilidade de ameaça.
Netanyahu promete resposta dura ao Hezbollah
Como mostrou O Antagonista, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma resposta dura ao grupo terrorista libanês ao visitar o local do ataque em Majdal Shams, onde 12 crianças foram mortas.
“O Hezbollah, com apoio do Irã, lançou um míssil iraniano aqui que tirou a vida de 12 crianças, almas puras. O coração foi dilacerado pelo pesado desastre. Abraçamos as famílias que agora estão passando por um sofrimento indescritível. Essas crianças são nossas crianças, são as crianças de todos nós. O Estado de Israel não deixará isso passar. Nossa resposta virá, e será dura.”
No domingo, 28, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou, em vídeo compartilhado nas redes sociais, que o grupo terrorista libanês Hezbollah enfrentará as consequências do ataque.
“Fui ao Comando do Norte para ver os planos de resposta. Este é o Hezbollah, um representante iraniano na região. O Hezbollah não ficará impune por este incidente, mesmo com suas negações ridículas”, disse Gallant.
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