“Serviço Secreto colocou ideologia woke à frente da segurança”
James Gagliano, ex-agente do FBI, argumenta que a agenda política radical ameaça a segurança das autoridades e do público
O ex-agente do FBI, James Gagliano, publicou artigo intitulado “Quando o Serviço Secreto coloca ideologia woke à frente, seus protegidos são colocados em perigo” no site da Fox News nesta sexta, 26. Gagliano argumenta que a implementação de políticas radicais de diversidade, equidade e inclusão (DEI) está prejudicando a eficácia e a segurança dos agentes federais.
Gagliano começa destacando a recente renúncia da diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, em meio a investigações sobre falhas de segurança em um comício de Donald Trump. “A diretora conseguiu unir as divisões políticas do país, pois ambos os partidos clamaram por sua remoção após uma tentativa de assassinato que quase tirou a vida de Trump”, escreve.
Em seu artigo, o especialista critica a performance de Cheatle durante seu depoimento ao Comitê de Supervisão e Responsabilidade da Câmara dos Deputados. “Assistir ao depoimento robótico de Cheatle foi um exercício de frustração e futilidade”, ele comenta, apontando para a falta de respostas concretas.
O autor sugere que a política extremista possa ter influenciado negativamente as operações do Serviço Secreto. Ele questiona como uma pessoa não treinada conseguiu se posicionar em um telhado a cerca de 120 metros do ex-presidente. “Como um jovem de 20 anos, sem treinamento, conseguiu acessar um telhado próximo a um ex-presidente? Isso é desconcertante”, destaca.
Gagliano menciona a iniciativa 30×30, um compromisso que visa aumentar a representação feminina nas agências federais para 30% até 2030. “O culto à ideologia woke tornou-se comum nas altas esferas do policiamento federal”, ele afirma, argumentando que a ênfase em características biológicas em vez de capacidade e mérito está prejudicando a eficiência das forças de segurança.
Rich Calder, do New York Post, relatou que desde que Cheatle assumiu a direção do Serviço Secreto, há dois anos, ela abraçou abertamente iniciativas “woke”, como recrutamento em eventos de orgulho LGBTQIA+, seminários sobre o uso respeitoso de pronomes e a contratação de influenciadores do YouTube para atrair uma força de trabalho mais diversa. “Devemos abraçar diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade (DEIA) em toda a agência”, escreveu Cheatle em seu plano estratégico para 2023-2027.
Apesar das críticas, Gagliano enfatiza que sua posição não é contra as agentes femininas ou a diversidade, mas sim contra a implementação de políticas que ele acredita comprometerem a eficácia e a segurança. “Conheci muitas agentes femininas excepcionais no FBI e no Serviço Secreto”, ele ressalta, destacando a necessidade de critérios de recrutamento e promoção baseados em capacidade e desempenho.
Quem é James Gagliano
James Gagliano é um ex-agente especial do FBI e analista de segurança americano. Com uma carreira de mais de 20 anos no FBI, ele é conhecido por suas análises críticas sobre políticas de segurança pública. Gagliano frequentemente contribui para veículos de mídia nos Estados Unidos, incluindo Fox News e CNN.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)