EUA e Canadá respondem à patrulha de bombardeiros de China e Rússia EUA e Canadá respondem à patrulha de bombardeiros de China e Rússia
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EUA e Canadá respondem à patrulha de bombardeiros de China e Rússia

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3 minutos de leitura 25.07.2024 13:32 comentários
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EUA e Canadá respondem à patrulha de bombardeiros de China e Rússia

Bombardeiros estratégicos russos e chineses realizam patrulha aérea conjunta perto do Alasca, levando EUA e Canadá a responderem

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EUA e Canadá respondem à patrulha de bombardeiros de China e Rússia
Foto: Kremlin

Em uma ação significativa e coordenada, bombardeiros estratégicos russos e chineses capazes de transportar armas nucleares realizaram uma patrulha aérea conjunta nas proximidades do Alasca. Este evento aconteceu na última quinta-feira, e foi comunicado pelas autoridades militares dos dois países envolvidos. A patrulha abrangeu áreas estratégicas como o Pacífico Norte, o Ártico, Chukchi e Bering. Esta atividade desencadeou uma resposta imediata dos Estados Unidos e do Canadá, que prontamente lançaram caças para monitorar a situação.

Utilizando as aeronaves russas Tu-95MS “Bear” e os bombardeiros chineses Xi’an H-6, as forças aéreas dos dois países demonstraram um alto nível de cooperação em todos os estágios da patrulha aérea. O Ministério da Defesa da Rússia destacou a importância dessa colaboração, afirmando que as tripulações russas e chinesas trabalharam juntas em uma nova área de operações conjuntas.

Patrulha Conjunta de Bombardeiros Russos e Chineses

Durante o voo de cinco horas, os bombardeiros russos e chineses foram escoltados por caças russos Sukhoi Su-30SM e Su-35S. Segundo fontes oficiais russas, não houve violação do espaço aéreo de outros países, assegurando que toda a operação ocorreu dentro dos limites internacionais. A resposta dos EUA veio através do Comando de Defesa Aeroespacial Norte-Americano (NORAD), que despachou caças para interceptar as aeronaves na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) do Alasca.

Quais foram os objetivos desta patrulha aérea?

O NORAD afirmou que, mesmo com a incursão na ADIZ do Alasca, as aeronaves russas e chinesas permaneceram em espaço aéreo internacional, sem adentrar o espaço soberano dos EUA ou do Canadá. Segundo o comando norte-americano, essa atividade não foi vista como uma ameaça, mas sim uma ação que será constantemente monitorada para garantir a segurança na região.

De acordo com um porta-voz do Ministério da Defesa da China, a patrulha conjunta tinha como objetivo aprofundar a confiança mútua estratégica e a coordenação entre as duas forças armadas, e não estava relacionada com a situação internacional atual. A Rússia corroborou essa posição, reiterando que a patrulha fazia parte do plano de cooperação militar para 2024, sem direcionamento contra terceiros países.

Reação Internacional

A ação dos bombardeiros russos e chineses rapidamente chamou a atenção de diversas nações, principalmente devido ao atual cenário geopolítico. A resposta do NORAD teve como objetivo dissuadir qualquer potencial ameaça, ainda que a patrulha tenha sido descrita como não ameaçadora.

Principais pontos de discussão:

  • Colaboração estratégica entre Rússia e China
  • Intercepção pelo NORAD na ADIZ do Alasca
  • Foco em fortalecer a coordenação militar entre aliados
  • Patrulha como parte do plano de cooperação militar para 2024

Implicações Futuras

Essa patrulha aérea conjunta pode ser vista como um exemplo das capacidades militares e da coordenação estratégica crescente entre Rússia e China. Futuros exercícios e patrulhas similares podem ser esperados, e a dinâmica geopolítica poderá influenciar diretamente a frequência e a intensidade dessas ações.

Para observadores internacionais, a colaboração entre as duas nações é um sinal claro de um alinhamento estratégico que pode ter implicações significativas em um cenário global já complexo. Monitorar eventos como esse será essencial para entender os desdobramentos nas relações internacionais e na segurança global.

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