Candidatura de Datena é irreversível, diz presidente nacional do PSDB
Segundo Marconi Perillo, o PSDB reafirmou a sua intenção de dar todo o apoio à candidatura do apresentador à Prefeitura de São Paulo durante reunião realizada na quarta-feira, 24
O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, afirmou ao programa Meio-Dia em Brasília nesta quinta-feira, 25, que a candidatura do apresentador José Luiz Datena é irreversível e que a convenção que iniciará a corrida eleitoral dele está confirmada para 27 de julho.
Ainda segundo Perillo, o PSDB reafirmou a sua intenção de dar todo o apoio a essa candidatura durante reunião realizada nesta quarta-feira em São Paulo. Essa foi a primeira manifestação oficial de Perillo após o encontro que conseguiu arrefecer os ânimos no tucanato paulista.
“Da nossa parte, sim [é um processo irreversível]. Ele nos afirmou categoricamente que está entusiasmado, animado, não só com a candidatura, mas com as boas possibilidades de vencer as eleições e fazer um bom governo na cidade de São Paulo”, disse Perilo ao Meio-Dia.
“Ele será candidato. A candidatura dele será homologada pelo diretório nacional, pelo colegiado da federação, será homologada pelo partido e está tudo certo. O que é importante salientar é que o Datena não é político. Ele está se filiando agora, mas ele não tem uma tradição política”, justificou Perillo, sobre as especulações relacionadas a uma nova desistência do apresentador.
“É natural que uma pessoa como ele, conhecida no Brasil todo, respeitado, tenha algum tipo de desconfiança com relação aos partidos. Afinal de contas, boa parte dos partidos no Brasil não gozam de tanta credibilidade. É natural que haja essa desconfiança. Mas hoje ele está seguro que, da parte do PSDB, não há qualquer atitude que não seja a de homologar a candidatura dele”, acrescentou.
Fogo cruzado no PSDB
Apesar de ser visto como a principal alternativa do PSDB para tentar voltar a comandar a capital paulista, alguns integrantes do diretório municipal da sigla acreditam que seria mais conveniente embarcar em outro palanque mais consolidado. E essa foi a principal reclamação do apresentador em entrevistas concedidas ao longo da semana.
“Eu tenho que ser aclamado pelo voto do povo. Está tudo certo morrer com um tiro no peito vindo do PCC ou de quem quer que seja, porque não vou usar colete à prova de balas. Mas morrer com um tiro nas costas dentro do partido? Não precisa me aclamar, mas também não precisa atirar pelas costas”, afirmou ele à Folha de S. Paulo.
“Boa parte do partido debandou para o Ricardo Nunes. Dinheiro e cargo. Há alguns dias trocaram a federação [PSDB-Cidadania] inteira de São Paulo. Eu fiquei sabendo depois. Mesmo assim, continuaram essas críticas idiotas, que só podem vir do intestino do partido”, acrescentou Datena.
Assista ao programa na íntegra:
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