Hamas dispara de área humanitária e atinge escola da UNRWA
Pelo menos dois civis foram mortos e vários outros ficaram feridos após o ataque fracassado ao território israelense
As Forças de Defesa de Israel informaram nesta quinta-feira, 25, que terroristas do Hamas realizaram vários lançamentos de foguetes contra Israel a partir de uma área humanitária em Khan Yunis, na Faixa de Gaza. Alguns deles atingiram a escola Al-Qarara, administrada pela UNRWA, a agência local da Organização das Nações Unidas (ONU) criticada há uma década por autoridades israelenses por sua cumplicidade com o terror.
Segundo o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, vários civis ficaram feridos após os disparos que atingiram a instituição de ensino. Além disso, os militares israelense foram informados por representantes de organizações de ajuda internacionais sobre a morte de dois civis.
“À luz disto, e em coordenação com o Quartel-General de Coordenação e Ligação das Forças de Defesa de Israel e a Organização Mundial da Saúde (OMS), os civis feridos foram encaminhados para cuidados primários no hospital de campanha do Corpo Médico Internacional (IMC), que foi estabelecido durante os combates na zona de Deir al-Balah”, afirmou Hagari.
“A organização terrorista Hamas viola regularmente o direito internacional, ao mesmo tempo que explora sistematicamente edifícios civis e a população civil como escudos humanos para ações terroristas contra o Estado de Israel”, acrescentou.
No X, antigo Twitter, as Forças de Defesa de Israel escreveram:
“Precisa de mais provas de que o Hamas dá prioridade à matança de israelenses em vez de cuidar dos habitantes de Gaza?”
Quem atinge as escolas da UNRWA em Gaza?
Ligada ao Hamas, a UNRWA publicou na terça-feira, 23, uma nota genérica sobre a quantidade de escolas atingidas em Gaza, sem dizer por quem.
Na publicação, a agência também omitiu que os terroristas do Hamas utilizam suas estruturas para atacar Israel.
“Quase 70% das escolas da UNRWA em Gaza foram atingidas desde Outubro.
Quase todos serviam de abrigo para os deslocados quando foram atingidos.
Os civis e as infraestruturas civis, incluindo as escolas, devem ser sempre protegidos.
Eles não são alvos.”
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