Número de prisões em megaoperação no Rio chega a 45
Ação resultou na captura de traficantes, milicianos e apreensão de adolescentes infratores, destacando o combate a crimes contra o patrimônio
O número de prisões na megaoperação Estruturada Ordo, que visa combater traficantes e milicianos em comunidades da zona oeste do Rio de Janeiro, chegou a 45 nesta terça-feira, 16. Desses, 38 foram capturados em flagrante e sete em cumprimento de mandados de prisão.
A operação também resultou na apreensão de seis adolescentes infratores. Diversas prisões estão ligadas a crimes contra o patrimônio, como furtos de energia e água, que geram receita para organizações criminosas e contribuem para o controle territorial.
Entre os detidos está um homem acusado de tráfico de drogas e corrupção de menores, além de dois adolescentes apreendidos por envolvimento com tráfico de drogas na comunidade da Muzema. A ação foi conduzida por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC).
Fugitivos acusados de estupro
Em outra ocorrência, policiais do programa Segurança Presente prenderam um fugitivo da Justiça, acusado de estupro de menor, na Praça Tim Maia, no Recreio dos Bandeirantes. Ao abordar o suspeito e verificar seus antecedentes criminais, os agentes constataram um mandado de prisão ativo contra ele.
Policiais penais da Divisão de Recapturas capturaram Jefferson Moreira Ferreira na Cidade de Deus. Ferreira estava foragido desde 2020, quando foi expedido um mandado de prisão por roubo contra ele.
Megaoperação apreende armas, drogas e três granadas
Em uma ação na Linha Amarela, um veículo abandonado foi encontrado com três granadas, após a fuga dos criminosos. Além disso, os policiais apreenderam uma arma Beretta 9 mm, 102 papelotes de maconha e uma quantia de dinheiro em espécie.
A operação começou nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, 15, com uma inspeção em uma fábrica de gelo na Cidade de Deus. O estabelecimento estava envolvido em práticas ilegais, como o descarte inadequado de óleo no esgoto e furto de água.
Megaoperação não tem prazo para terminar
O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), afirmou, nesta terça-feira, 16, que a operação não tem prazo para terminar e conta com um grande apoio logístico e tecnológico. “São dois mil policiais militares e civis por dia, com o suporte de 300 viaturas, 37 motocicletas, dois helicópteros e drones equipados com câmeras de reconhecimento facial e leitura de placas”, detalhou o governador. Além disso, o Centro Integrado de Comando e Controle Móvel está instalado ao lado da base do Barra Presente, na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca.
“Com a atuação do serviço de inteligência, esperamos desarticular essas empresas que servem como financiadoras do crime. Temos concessionárias atuando junto com órgãos da prefeitura e a Polícia Civil para enfrentar a lavagem de dinheiro e efetivar o combate ao crime”, afirmou o governador.
Quais comunidades acontece a ação
As operações estão ocorrendo em comunidades como Rio das Pedras, Terreirão, César Maia/Coroado, Cidade de Deus, Muzema, Gardênia Azul, Tijuquinha, Fontela, Morro do Banco e Sítio do Pai João. Os principais eixos viários dos bairros envolvidos estão com patrulhamento intensificado. A Operação Ordo também envolve o cumprimento de diversos mandados de busca e apreensão e de prisão.
A Secretaria de Estado de Educação informou que as atividades escolares não foram prejudicadas devido ao período de férias, com as escolas operando apenas para questões administrativas. As unidades de saúde estaduais estão funcionando normalmente. A Agência Brasil aguarda informações da Secretaria Municipal de Saúde sobre o funcionamento das unidades nas áreas onde a operação está em curso.
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