Moraes quer atualização do quadro de saúde de Roberto Jefferson
Jefferson está preso desde outubro de 2022, quando atirou cerca de 50 vezes e arremessou três granadas contra policiais federais
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas para que o hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, apresente detalhes sobre o quadro de saúde do ex-deputado Roberto Jefferson. O ministro também quer saber sobre uma eventual possibilidade de alta do paciente.
“Oficie-se ao Hospital Samaritano Botafogo, onde se encontra custodiado o preso, para que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, preste informações sobre o estado de saúde de Roberto Jefferson Monteiro Francisco e eventual possibilidade de alta hospitalar. Intimem-se os advogados regularmente constituídos. Ciência à Procuradoria-Geral da República”, diz trecho da decisão.
Jefferson está preso desde outubro de 2022, quando atirou cerca de 50 vezes e arremessou três granadas contra quatro policiais federais que foram cumprir um mandado de prisão expedido por Moraes. Na ocasião, dois agentes ficaram feridos. Foram apreendidas armas, carregadores e mais de 8 mil munições.
No dia 4 de junho de 2023, Moraes autorizou que Jefferson fosse tratado no hospital após sofrer uma queda no presídio de Bangu 8. Em abril deste ano, Moraes manteve a prisão preventiva do ex-parlamentar.
Júri popular
Réu na ação, Roberto Jefferson será julgado por um júri popular, por conta da ação contra os policiais federais. A decisão é da juíza federal Abby Ilharco Magalhães, da 1ª Vara Federal de Três Rios.
Em seu interrogatório em maio deste ano, Jefferson admitiu que atirou cerca de 50 vezes e que arremessou três granadas de luz e som contra os quatro agentes da PF, mas que não teve a intenção de matá-los.
Em sua decisão, a juíza afastou a qualificadora de motivo fútil imputada pelo Ministério Público Federal, mas manteve as qualificadoras de “emprego de recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido”, crime “contra autoridade no exercício da função”, e “emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido”.
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