Ações de empresa de Trump disparam após atentado
Papéis da companhia responsável pela Social Truth subiam mais de 30% na primeira manhã de negociação após tentativa de assassinato
Os papeis da Trump Media & Technolgy Group inciaram a segunda-feira, 15, em alta de 50% nas bolsas de valores americanas. As ações companhia, que controla a plataforma Truth Social, encerraram a sexta-feira, 12, valendo 30,89 dólares, mas abrirarm as negociações dois dias depois em 46,27 dólares.
Próximo às 11h (horário de Brasília), o movimento havia esfriado, mas ainda acumulava mais de 30% de valorização para o último fechamento. A empresa abriu capital em março deste ano e tem sido considerada uma ação meme, em função da forte volatilidade e ligação com tendências aparentemente impactadas por fóruns e mídias sociais.
A Trump Media & Technology Group, cujo o símbolo de negociação (DJT) na bolsa reproduz as iniciais do ex-presidente Donald John Trump, tem valor de mercado de 7,7 bilhões de dólares – considerando-se a alta desta segunda-feira, 15.
A rede social foi lançada por Trump no início de 2022, após o ex-presidente ter sido banido das principais mídias do Ocidente como Twitter, Facebook e Youtube.
A disparada no preço das ações da companhia acontece dois dia após o atentado ao ex-presidente durante um ato em Memphis, em que foi atingido de raspão na orelha. Os investidores estão recalculando as probabilidades de vitória do republicano nas eleições presidenciais americanas deste ano após escapar da tentativa de assassinato.
Analistas veem as ações da Trump Media & Technology Group como um indicador eleitoral para a campanha do republicano, uma vez que os papéis pertencem a pequenos investidores que comprariam a ação para marcar uma posição mais política que econômica.
No grupo de conversas do Truth Social chamado $DJT, os participantes tem discutido sobre o movimento na bolsa de valores e apostado na continuidade da alta das ações da empresa do ex-presidente. Um usuário, por exemplo, argumentava que alta deve pegar os investidores vendidos no papel despreparados e forçar um short squeeze (quando os vendidos são obrigados a recomprar o papel para evitar um prejuízo muito grande, o que retroalimenta a alta).
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