Investidores reagem a atentado a Trump
Mercados ainda avaliam a extensão e as possíveis repercussões que o incidente pode trazer para as eleições americanas
A semana começa com a repercussão nos mercados financeiros do atentado contra o ex-presidente americano, Donald Trump, durante um discurso em Memphis no sábado, 13. O índice DXY, que compara o dólar a uma cesta de moedas de países desenvolvidos, iniciou o dia em alta 0,22%, mas perdeu força no começo da manhã e operava praticamente estável às 8h.
As bolsas na Ásia encerraram a segunda-feira, 15, mistas, com os chineses Hang Seng em queda de 1,52% e o CSI 300 em alta de 0,11%. O S&P/ASX 200 australiano fechou em alta de 0,173%. Os mercados japoneses estão fechados em função de feriado do Dia da Marinha.
Na Europa, mercados acionários majoritariamente operando com perdas. O Euro Stoxx 50, que reúne as 50 principais empresas do continente, caía 0,33%. O FTSE 100 inglês também recuava em 0,28%, assim como o francês CAC 40 (-52%) e o DAX alemão (-0,23%).
No Brasil, desoneração no radar
Por aqui, além da repercussão ao atentado, os investidores ainda acompanham a disputa entre o Legislativo e o Executivo sobre a compensação da desoneração folha de pagamentos. Apesar da insistência do ministro Fernando Haddad (Fazenda) no aumento da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), o Senado permanece irredutível sobre o assunto.
O presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco, chegou a sugerir que a dificuldade da equipe econônica em aceitar as propostas apresentadas pelo Senado seria uma sabotagem do governo contra a medida. “Parece mais um descontentamento em relação ao instituto da desoneração do que apresentação de uma solução em si. Vamos sentar e conversar de forma madura, entre nós, e sem buscar sabotar o projeto de um poder em favorecimento de outro. Não é esse o caminho. Não é possível que essas medidas (apresentadas pelo Senado) não tenham o proveito necessário para fazer frente à compensação da folha de pagamentos”, disse, sobre as críticas do Executivo.
“Não tem muita lógica desonerar um setor e dizer para esse setor que ele será reonerado na Contribuição Social sobre Lucro Líquido”, completou o presidente do Senado durante participação no 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, realizado na sexta-feira, 12.
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