Atentado a Trump: FBI acredita que atirador agiu sozinho
Thomas Matthew Crooks não estava no radar do FBI ou bancos de dados; agentes investigam passado de atirador e publicações nas redes
O FBI afirmou neste domingo, 14 de julho, que Thomas Matthew Crooks, o atirador de 20 anos que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump, aparentemente agiu sozinho, mas que ainda investiga os antecedentes do criminoso.
“Estamos trabalhando para obter acesso ao telefone”, disse Kevin Rojek, agente do FBI em Pittsburgh.“Enviamos o telefone para nosso laboratório em Quantico.”
Rojek afirmou ainda que o FBI “não identificou uma ideologia” que teria motivado a tentativa de assassinado, mas salientou que a agência ainda está no início da investigação.
Ele acrescentou que a família de Crooks cooperou com os investigadores.
O agente confirmou que a arma usada no comício era um rifle estilo AR-556 comprado legalmente. Ele também disse que as autoridades localizaram um “dispositivo suspeito” no carro do atirador e que o material “está sendo analisado”.
Motivações
Robert Wells, vice-diretor da divisão antiterrorista do FBI em Washington, disse que a agência investiga o incidente como uma tentativa de assassinato e também como um potencial ataque terrorista doméstico.
“Neste momento não temos indicação de quaisquer problemas de saúde mental”, afirmou. Wells pediu para a população que forneça informações sobre o tiroteio de sábado.
Os agentes do FBI enfatizaram neste domingo que a investigação sobre o atentado no comício de Trump ainda está em fase preliminar e que a agência de investigação dos EUA ainda trabalha para entender o que aconteceu.
Thomas Matthew Crooks não estava no radar do FBI ou bancos de dados.
O vice-diretor do FBI, Paul Abbate, disse que os agentes estão examinando o passado de Crooks, suas atividades diárias e publicações nas redes sociais, embora até agora não tenham “visto nada ameaçador”.
Quem era Thomas Matthew Crooks?
O FBI identificou o criminoso que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump na noite de sábado, 13 de julho, como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Segundo o órgão de investigação dos EUA, o atirador vivia no distrito de Bethel Park, Pensilvânia.
Ele atirou do telhado de uma fábrica a mais de 130 metros do palco do Butler Farm Show, evento realizado há mais de 70 anos.
Um dos tiros acertou de raspão a orelha de Trump, que foi então protegido por seus guarda-costas. Crooks foi morto por atiradores do Serviço Secreto e um rifle AR acabou sendo recuperado.
O atirador, segundo o jornal The Wall Street Journal, tinha explosivos em seu carro. O veículo estava estacionado nas proximidades de onde ocorria o comício de Trump.
O Serviço Secreto dos EUA encontrou junto a Crooks um fuzil AR-556. As autoridades usaram a arma para ajudar a determinar a identidade do atirador, já que ele não tinha documentos.
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