Atirador que tentou matar Trump trabalhava em casa de repouso
Diretora do estabelecimento de Bethel Park se diz chocada e triste: "Sua verificação de antecedentes estava limpa"
Thomas Matthew Crooks, identificado pelo FBI como sendo o atirador que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump, trabalhou como auxiliar de dieta em uma casa de repouso de Bethel Park, Pensilvânia.
A diretora do estabelecimento, Marcie Grimm, disse em comunicado publicado pelo jornal americano The Washington Post que soube na manhã deste domingo, 14 de julho, que Crooks era o atirador que abriu fogo no comício em Butler, no mesmo estado.
“Estamos chocados e tristes ao saber de seu envolvimento, já que Thomas Matthew Crooks realizou seu trabalho sem preocupação e sua verificação de antecedentes estava limpa”, disse Grimm.
“Nossos pensamentos e orações vão para o ex-presidente Trump e as vítimas afetadas por esta terrível tragédia. Condenamos todos os atos de violência”, acrescentou.
O bombeiro Corey Comperatore, de 50 anos, foi morto durante o atentado. Outras duas pessoas estão feridas em estado grave. Crooks foi morto por agentes do Serviço Secreto dos EUA.
O FBI, a polícia federal americana, assumiu a liderança da investigação.
Quem era Thomas Matthew Crooks?
O FBI identificou o criminoso que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump na noite de sábado, 13 de julho, como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Segundo o órgão de investigação dos EUA, o atirador vivia no distrito de Bethel Park, Pensilvânia.
Ele atirou do telhado de uma fábrica a mais de 130 metros do palco do Butler Farm Show, evento realizado há mais de 70 anos.
Um dos tiros acertou de raspão a orelha de Trump, que foi então protegido por seus guarda-costas. Crooks foi morto por atiradores do Serviço Secreto e um rifle AR acabou sendo recuperado.
O atirador, segundo o jornal The Wall Street Journal, tinha explosivos em seu carro. O veículo estava estacionado nas proximidades de onde ocorria o comício de Trump.
O Serviço Secreto dos EUA encontrou junto a Crooks um fuzil AR-15. As autoridades usaram a arma para ajudar a determinar a identidade do atirador, já que ele não tinha documentos.
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