Trump é retirado de comício após disparos de arma de fogo
Autoridades da campanha e do serviço secreto afirmam que Trump está bem; imagens mostram sangue sobre orelha dele
O pré-candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump (foto), foi retirado de um ato de campanha em Butler, Pensilvânia, após disparos de arma de fogo pelo início da noite deste sábado, 13 de julho.
Autoridades informaram que Trump está “seguro”.
Ele está “bem e sendo examinado em um centro médico local”, disse Steven Cheung, porta-voz do ex-presidente.
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“Está seguro”
Já o porta-voz do serviço secreto, Anthony Guglielmi, publicou um comunicado afirmando que o republicano “está seguro” depois de “ocorrer um incidente”.
No momento dos disparos, Trump pôs a mão sobre os ouvidos. Imagens do ex-presidente sendo retirado do palanque mostram o que seria sangue sobre sua orelha direita.
Enquanto estava cercado por agentes do serviço secreto americano, Trump, com semblante de raiva, levantou o punho em direção aos seus apoiadores.
O helicóptero médico chegou por volta das 18h30 no horário local, 19h30 em Brasília, e levou o pré-candidato em direção ao sul, provavelmente, segundo o New York Times, para Pittsburgh, a maior cidade nas redondezas.
Trump desafia Biden a exame cognitivo
Trump vinha explorando as gafes do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, após mais um episódio de confusão na fala do democrata, na última quinta-feira, 11 de julho.
Biden confundiu a própria vice-presidente, Kamala Harris, com Trump. Ele também apresentou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, como “ presidente Putin”. A declaração ocorreu na primeira coletiva do presidente desde o fiasco do debate presidencial contra o republicano.
O ex-presidente afirmou na sexta-feira, 12 de julho, que Biden deveria fazer “um teste cognitivo e eu iria com ele e faria outro também.” Trump também classificou o lapso de Biden em relação a Zelensky como “imperdoável”.
“O seu desempenho desde aquele debate não foi propriamente estelar”, acrescentou.
“Apesar de tudo isto, ele não deveria permitir que perdedores completos como George Clooney, sob os auspícios de Barack Hussein Obama, o incitassem a deixar o cargo.”
Casa Branca nega Parkinson
A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, teve um embate verbal com o repórter da CBS, Ed O’Keefe, enquanto a administração Biden enfrenta questionamentos sobre as visitas recentes de um especialista em Parkinson à Casa Branca, levantando mais questões sobre a saúde mental do presidente americano.
Relatórios iniciais, publicados pelo New York Post, revelaram que o Dr. Kevin Cannard, um neurologista especializado em Parkinson do Walter Reed Military Medical Center, se encontrou várias vezes com o médico de Biden, Dr. Kevin O’Connor, no último ano.
Durante a coletiva de imprensa na segunda-feira, 8 de julho, Jean-Pierre se recusou a confirmar as visitas de Cannard, citando preocupações de segurança e privacidade, apesar de seu nome constar nos registros públicos de visitantes.
“É uma pergunta muito básica e direta”, exclamou O’Keefe. “Isso é algo que você deveria conseguir responder.”
O confronto de Jean-Pierre com O’Keefe e outros repórteres na sala de imprensa refletiu a crescente preocupação e ceticismo sobre a transparência do governo em relação à saúde do presidente.
A recusa contínua da administração em compartilhar detalhes específicos e a insistência em questões de segurança e privacidade apenas alimentaram as especulações, aumentando a pressão sobre Biden, que recentemente teve um desempenho calamitoso no debate presidencial.
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