Rossetto, o ministro “batom”
Depois das manifestações, enquanto José Eduardo Cardozo tentava bancar o "good cop", Miguel Rossetto fazia as vezes de "bad cop". Ele disse que falar de impeachment de Dilma Rousseff é uma coisa que "não pode ser tolerada" e que todos os manifestantes de hoje faziam parte da metade do país que não votou em Dilma Rousseff no ano passado.O Antagonista responde que...
Depois das manifestações, enquanto José Eduardo Cardozo tentava bancar o “good cop”, Miguel Rossetto fazia as vezes de “bad cop”. Ele disse que falar de impeachment de Dilma Rousseff é uma coisa que “não pode ser tolerada” e que todos os manifestantes de hoje faziam parte da metade do país que não votou em Dilma Rousseff no ano passado.
O Antagonista responde que:
a) Numa democracia de verdade, não em Cuba, não na Venezuela, as discussões políticas e a expressão das exigências dos cidadãos — desde que dentro da moldura constitucional — são, mais do que “toleradas”, necessárias e desejáveis
b) Com 7% de aprovação, Dilma Rousseff perdeu 46% de eleitores desde o final do ano passado. E, ainda que assim não fosse, a insatisfação de quem foi às ruas continuaria a ser legítima
c) “Rossetto”, em italiano, é “batom”. Sobrenome perfeito para quem tenta maquiar a realidade
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)