Diante da ABIN paralela, fica a pergunta: quem realmente defende liberdades no Brasil?
Caso da ABIN paralela escancara uma realidade preocupante no Brasil: a falta de defensores genuínos da liberdade
O caso da ABIN paralela escancara uma realidade preocupante no Brasil: a falta de defensores genuínos da liberdade. Muitos eleitores brasileiros parecem dispostos a abrir mão de suas próprias liberdades em nome de uma confiança cega em políticos. Hoje, há muitas reclamações sobre a liberdade de expressão, a atuação do STF e do governo Lula, todas justas e corretas. No entanto, nem todos que se posicionam em defesa da liberdade são verdadeiros defensores dela.
Precisamos defender que a lei seja aplicada de forma correta para todos, inclusive para aqueles que violam a lei e as liberdades. Quando alguém é preso por qualquer crime, devemos assegurar que essa pessoa seja tratada conforme a lei. Contudo, não podemos confundir a defesa da lei e da moralidade com a exaltação dessas pessoas injustiçadas ao posto de defensores da liberdade, pois muitas delas também trabalharam para minar essa liberdade no país.
O esquema da ABIN paralela é um exemplo claro. Um governo de direita, que prometeu romper com o establishment, utilizou os aparatos do Estado para realizar arapongagem e perseguição indevida contra seus críticos. Usaram o aparato estatal para rastrear pessoas, cavar informações comprometedoras e disseminar essas informações por meio de perfis falsos. As investigações da Polícia Federal têm centenas de páginas mostrando essas ações, que deveriam indignar qualquer cidadão de bem.
Leia também: A prisão dos arapongas do Bolsonaro
Curiosamente, influencers e pseudo jornalistas, que se dizem defensores da liberdade e do jornalismo independente, estavam envolvidos trocando mensagens com o governo e disseminando informações provenientes da arapongagem da ABIN paralela, enganando seus seguidores. Esses indivíduos sabiam que estavam participando de uma operação governamental indevida e, mesmo assim, passaram essas informações adiante como se fossem investigações independentes. Isso é inaceitável.
A liberdade só existe quando o povo a defende acima de tudo. Muitas das pessoas que agora clamam por liberdade, especialmente por liberdade de expressão, são violadores sistemáticos dessas mesmas liberdades. Participaram de um esquema nojento de uso do aparato estatal para perseguir desafetos. Os nomes que vemos envolvidos são apenas a ponta do iceberg; havia um departamento inteiro dedicado a isso.
Os verdadeiros defensores da liberdade devem protestar por ela, mas jamais reconhecer aqueles que participaram desses esquemas como defensores da liberdade. Esses são violadores de liberdade que, paradoxalmente, devem ter suas liberdades respeitadas, mas não devem ser exaltados como defensores das liberdades.
A grande pergunta que fica é: o brasileiro prefere ser livre ou prefere o conforto de confiar cegamente em um político e achar que ele pode resolver seu destino, eximindo-se de qualquer culpa? Este é o questionamento crucial que todos devemos nos fazer.
Diante da ABIN paralela, fica a pergunta: quem realmente defende liberdades no Brasil?
Caso da ABIN paralela escancara uma realidade preocupante no Brasil: a falta de defensores genuínos da liberdade
O caso da ABIN paralela escancara uma realidade preocupante no Brasil: a falta de defensores genuínos da liberdade. Muitos eleitores brasileiros parecem dispostos a abrir mão de suas próprias liberdades em nome de uma confiança cega em políticos. Hoje, há muitas reclamações sobre a liberdade de expressão, a atuação do STF e do governo Lula, todas justas e corretas. No entanto, nem todos que se posicionam em defesa da liberdade são verdadeiros defensores dela.
Precisamos defender que a lei seja aplicada de forma correta para todos, inclusive para aqueles que violam a lei e as liberdades. Quando alguém é preso por qualquer crime, devemos assegurar que essa pessoa seja tratada conforme a lei. Contudo, não podemos confundir a defesa da lei e da moralidade com a exaltação dessas pessoas injustiçadas ao posto de defensores da liberdade, pois muitas delas também trabalharam para minar essa liberdade no país.
O esquema da ABIN paralela é um exemplo claro. Um governo de direita, que prometeu romper com o establishment, utilizou os aparatos do Estado para realizar arapongagem e perseguição indevida contra seus críticos. Usaram o aparato estatal para rastrear pessoas, cavar informações comprometedoras e disseminar essas informações por meio de perfis falsos. As investigações da Polícia Federal têm centenas de páginas mostrando essas ações, que deveriam indignar qualquer cidadão de bem.
Leia também: A prisão dos arapongas do Bolsonaro
Curiosamente, influencers e pseudo jornalistas, que se dizem defensores da liberdade e do jornalismo independente, estavam envolvidos trocando mensagens com o governo e disseminando informações provenientes da arapongagem da ABIN paralela, enganando seus seguidores. Esses indivíduos sabiam que estavam participando de uma operação governamental indevida e, mesmo assim, passaram essas informações adiante como se fossem investigações independentes. Isso é inaceitável.
A liberdade só existe quando o povo a defende acima de tudo. Muitas das pessoas que agora clamam por liberdade, especialmente por liberdade de expressão, são violadores sistemáticos dessas mesmas liberdades. Participaram de um esquema nojento de uso do aparato estatal para perseguir desafetos. Os nomes que vemos envolvidos são apenas a ponta do iceberg; havia um departamento inteiro dedicado a isso.
Os verdadeiros defensores da liberdade devem protestar por ela, mas jamais reconhecer aqueles que participaram desses esquemas como defensores da liberdade. Esses são violadores de liberdade que, paradoxalmente, devem ter suas liberdades respeitadas, mas não devem ser exaltados como defensores das liberdades.
A grande pergunta que fica é: o brasileiro prefere ser livre ou prefere o conforto de confiar cegamente em um político e achar que ele pode resolver seu destino, eximindo-se de qualquer culpa? Este é o questionamento crucial que todos devemos nos fazer.