Paciente é amarrado, torturado e morre em clínica em São Paulo
No vídeo que viralizou nas redes sociais, Jarmo Celestino de Santana, 55 anos, aparece amarrado com as mãos para trás em uma cadeira.
Um caso chocante chamou a atenção na grande São Paulo, precisamente em Vargen Grande do Sul – Cotia, onde uma denúncia grave de tortura em uma clínica de reabilitação culminou na trágica morte de um paciente.
No centro do escândalo, um vídeo perturbador, que viralizou nas redes sociais, retratava Jarmo Celestino de Santana, 55 anos, amarrado com as mãos para trás em uma cadeira, enquanto indivíduos zombavam da cena.
A gravidade do caso não se limita a um único vídeo, mas se estende ao fato de que, no dia 8 de agosto deste ano, Jarmo foi encontrado morto.
Paciente é torturado e morto em clínica de São Paulo
A divulgação das imagens levou a uma rápida intervenção das autoridades locais.
Na sequência do ocorrido, uma equipe da Vigilância Sanitária visitou a clínica, agora já conhecida como Comunidade Terapêutica Efata, resultando na sua imediata interdição por falta de licença operacional.
Além da falta de autorização, foi identificada uma série de outras irregularidades pelo setor de saúde do município, que também observou sinais de maus-tratos em outros internos.
Tal realização instigou a implementação de medidas severas, incluindo a estratégia de profilaxia e a avaliação médica de todos os pacientes residentes.
Existem antecedentes de mau comportamento da clínica?
Sim, e são igualmente alarmantes.
Em 2020 e 2021, os proprietários da Comunidade Terapêutica Efata já haviam enfrentado acusações pela prática de maus-tratos contra quatro adolescentes em outra unidade gerida por eles.
Infelizmente, essas acusações acabaram prescrevendo, o que significa que os proprietários acabaram não sendo penalizados legalmente pelo seu comportamento anterior.
Quais são as consequências legais até o momento?
Na sequência dos últimos eventos, Matheus de Camargo Pinto, o funcionário que gravou o vídeo enquanto agredia Jarmo, foi preso preventivamente após sua prisão em flagrante.
Ele enfrenta acusações sérias pela sua participação na tortura que levou à morte de Jarmo.
O delegado encarregado do caso confirmou o uso de força excessiva e a autenticidade da mensagem de áudio nos qual Matheus se gaba das agressões.
Além de Matheus, outras investigações estão em curso para determinar se mais funcionários estavam envolvidos ou se falharam em impedir a agressão.
Enquanto isso, o casal proprietário da clínica ainda aguarda novos depoimentos e decisões judiciais sobre o caso, agora sob nova investigação pela prática de maus-tratos.
Este caso sombrio não só destaca a necessidade de vigilância contínua sobre instituições de reabilitação, mas também levanta importantes questionamentos sobre a eficácia e as lacunas da justiça e saúde pública no tratamento e na proteção dos mais vulneráveis.
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