O número de mortos pelo ataque com mísseis russos a um hospital infantil em Kiev nesta segunda-feira, 8 de julho, chegou a 37, dentre elas três crianças.

Outras 170 pessoas ficaram feridas, incluindo 13 menores.

Os dados foram divulgados pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pela noite.

“Hoje, na Ucrânia, 37 pessoas morreram, três das quais eram crianças, e 170 ficaram feridas, incluindo 13 crianças, em consequência do brutal ataque com mísseis da Rússia”, afirmou Zelensky no X, antigo Twitter.

“Um míssil russo atingiu o maior hospital infantil da Ucrânia, tendo como alvo jovens pacientes com câncer. Muitos foram soterrados sob os escombros. É uma enorme desilusão e um golpe devastador nos esforços de paz ver o líder da maior democracia do mundo abraçar o criminoso mais sangrento do mundo em Moscou num dia destes”, acrescentou.

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O que aconteceu?

Um hospital infantil em Kiev foi alvo de um ataque com mísseis russos nesta segunda, 8.

O ataque, descrito como “genocida” pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, é considerado um dos mais intensos na capital nos últimos meses e ocorre na véspera de uma importante cúpula da OTAN em Washington.

As explosões foram ouvidas por toda a cidade e uma coluna de fumaça negra pôde ser vista subindo do centro de Kiev. Entre os mortos e feridos, pelo menos seis crianças foram identificadas, com muitas vítimas sendo evacuadas do local enquanto equipes de resgate tentam retirar sobreviventes dos escombros do hospital Ohmatdyt, a maior instalação médica infantil da Ucrânia.

O presidente Zelensky afirmou que mais de 40 mísseis de diferentes tipos foram lançados em cidades como Kiev, Dnipro, Kryvyi Rih, Kramatorsk e Slovyansk. “Há pessoas sob os escombros, e o número exato de vítimas ainda é desconhecido”, declarou Zelensky nas redes sociais, pedindo ajuda imediata para a remoção dos destroços.

Além do hospital, diversos prédios residenciais e infraestruturas críticas foram atingidos, com os sistemas de defesa aérea da Ucrânia interceptando alguns dos mísseis. Kiev enfrenta uma série de desafios, incluindo a interrupção do fornecimento de energia elétrica e a necessidade urgente de aumentar as defesas aéreas para proteger a população civil de futuros ataques.