ALERTA: 20 municípios do Amazonas em Emergência por conta da seca
O decreto do governador veio como uma resposta imediata aos níveis alarmantes de água que se encontram muito abaixo do esperado.
O governo do Amazonas de decretou situação de emergência em 20 municípios afetados severamente pela vazante dos rios, uma condição que já impacta seriamente a região.
A situação foi decretada nesta sexta-feira, 05.
Os rios Juruá, Purus e Alto Solimões estão entre os mais afetados, com níveis de água significativamente reduzidos comparados aos padrões sazonais normais.
O decreto veio como uma resposta imediata aos níveis alarmantes de água que se encontram bem abaixo do esperado.
Tomando como exemplo, a cota do Rio Negro, que mediu apenas 26,70 metros neste último registro, um decréscimo notável se comparado aos anos passados.
Em 2021, a medida era de 29,87 metros, e em 2022, de 29,59 metros, ilustrando a gravidade da atual situação hídrica.
Vazante no Amazonas cri situação de emergência e se torna alerta ambiental
O governador Wilson Lima esclareceu a importância de tal decreto não somente para legalizar as ações de assistência, mas também para agilizar a comunicação e colaboração com o Governo Federal.
Esse movimento estratégico visa garantir que o auxílio necessário chegue rapidamente às áreas afetadas.
Medidas adicionais contra a crise ambiental
Paralelamente, foi instituído um decreto de Emergência Ambiental em 22 cidades adicionais, incluindo parte da Região Metropolitana de Manaus.
Este decreto proíbe estritamente o uso de fogo, uma medida preventiva contra o aumento de focos de incêndio, já que nos últimos 30 dias, a operação Aceiro 2024 teve que combater 560 incêndios na região.
Eduardo Taveira, Secretário de Estado de Meio Ambiente, destacou que o decreto além de definir ações emergenciais, inclui diretrizes sobre a qualidade do ar, uma preocupação crescente devido aos recorrentes problemas provocados por fumaças densas em anos anteriores.
Governo do Amazonas está prevenindo futuras crises?
Desde 2023, está em vigor um plano detalhado visando mitigar os impactos de futuras estiagens.
Este planejamento envolve desde o abastecimento de água potável até a logística necessária para manter o fluxo de insumos e medicamentos essenciais.
O governo também instituiu o Comitê de Enfrentamento à Estiagem, uma força-tarefa com representantes de 33 secretarias e órgãos estaduais.
Este Comitê, junto ao apoio do Comitê Técnico-Científico, busca oferecer suporte qualificado sobre mudanças climáticas extremas e suas consequências.
Essa abordagem integrada tem como objetivo primordial garantir que a qualidade de vida dos amazonenses não seja comprometida pelos desafios climáticos que o estado enfrenta.
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