Liz Truss, ex-primeira-ministra do Reino Unido, perdeu seu assento parlamentar nas eleições gerais de 2024, marcando mais uma derrota em sua tumultuada carreira política. Truss, que havia liderado o país por um breve período em 2022, viu sua popularidade desmoronar devido a uma série de decisões controversas e crises durante seu mandato.

O Partido Trabalhista, liderado por Keir Starmer, obteve uma vitória esmagadora. Essa foi uma das maiores derrotas já registradas para o Partido Conservador britânico.

Liz Truss, que tinha uma confortável maioria de 25.000 votos em seu distrito, não conseguiu reverter a maré crescente de apoio ao Partido Trabalhista. A derrota de Truss foi particularmente simbólica, destacando o colapso do apoio aos Conservadores em regiões tradicionalmente leais.

A derrota de Truss é vista como uma humilhação pessoal e um reflexo da desilusão pública com seu curto mandato como primeira-ministra. Truss assumiu o cargo em setembro de 2022, mas renunciou após apenas 44 dias, tornando-se a primeira-ministra com o mandato mais curto na história britânica.

Seu governo foi marcado por turbulências econômicas, principalmente após o anúncio de um controverso “mini-orçamento” que desestabilizou os mercados financeiros e precipitou uma crise econômica.

Rishi Sunak, líder do Partido Conservador, reconheceu a derrota e parabenizou Keir Starmer. Em um comício, Starmer celebrou a vitória prometendo “governar como um partido trabalhista renovado”. Entre os ministros conservadores que perderam seus assentos estão figuras de destaque como Grant Shapps, Gillian Keegan e Penny Mordaunt.

O mandato de Truss como primeira-ministra foi breve e tumultuado, marcado pela morte da Rainha Elizabeth II e por políticas econômicas impopulares que abalaram sua credibilidade. Sua renúncia, seguida pela derrota eleitoral, interrompe uma carreira parlamentar de 14 anos.