O amor custa caro para as celebridades lulistas
Milôr Fernandes, no alto de sua genialidade, já ensinava: “Desconfio de todo idealista que lucra com seu ideal”. E no Brasil dividido entre patriotas e comunistas, essa frase ganha contornos ainda mais dramáticos para dizer o mínimo. Nesta quinta-feira, 4, este site publicou que o Ministério da Saúde gastou 816 mil reais em cachês para...
Milôr Fernandes, no alto de sua genialidade, já ensinava: “Desconfio de todo idealista que lucra com seu ideal”. E no Brasil dividido entre patriotas e comunistas, essa frase ganha contornos ainda mais dramáticos para dizer o mínimo.
Nesta quinta-feira, 4, este site publicou que o Ministério da Saúde gastou 816 mil reais em cachês para celebridades em campanhas educativas promovidas ao longo de um ano e meio da gestão Nísia Trindade. Um detalhe chama a atenção: entre os beneficiados (a maioria), estão aqueles que fizeram campanha aberta ao atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
A lista é extensa: Caio Blat, Camila Morgado, Leandra Leal, Paulo Betti, Natália Lage, Sheron Menezes e Ivan Baron. Somente para incentivar a vacinação, cada um deles embolsou em torno de R$ 30 mil. Nada mal.
Obviamente que não se condena aqui o trabalho de quem quer que seja. Afinal de contas, celebridades lucram a partir da exploração de sua imagem. A questão é que, assim como algumas receberam por isso, outras preferiram adotar postura totalmente diferente e abriram mão de qualquer tipo de cachê. Afinal de contas, estamos falando de campanhas publicitárias de conscientização popular para temas como vacinação e prevenção de DST’s.
A cientista Margareth Dalcolmo, pneumologista e pesquisadora da Fundação Osvaldo Cruz foi um exemplo. Atuou na campanha de Lula, promoveu o petista e não cobrou nenhum centavo ao ser chamada para participar da ação educativa do Ministério da Saúde; Xuxa sequer ‘fez o L’. Não endossou a narrativa petista e, mesmo assim, não cobrou absolutamente nada por seus direitos de imagem.
Em 2020, Leandra Leal disse em suas redes sociais que a “galera do gabinete do ódio transformou qualquer pessoa sã em agentes de algum mundo paralelo que levam vantagens por dizer o que pensam”. Ivan Baron também declarou publicamente que influenciador digital “não só pode como deve falar e fazer política”.
Agora, com valores de cachês devidamente publicizados, tem-se a dimensão de que esse amor ao petista não era algo tão pudico assim. Até nisso, o Brasil perde de goleada. Lamentável.
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