O Governo do Canadá nomeou esta quarta-feira, 3 de julho, pela primeira vez, uma mulher à frente das Forças Armadas do país, a Tenente General Jennie Carignan, que, ao mesmo tempo, se tornou a primeira mulher no comando de um Exército das potências que compõem o G7.

“Parabenizo a tenente-general pela sua próxima nomeação. Ao longo de sua carreira, suas excepcionais qualidades de liderança, compromisso com a excelência e dedicação ao serviço foram inestimáveis para nossas Forças Armadas. Estou confiante de que, como nova Chefe do Estado-Maior da Defesa do Canadá, ela ajudará a tornar o Canadá mais forte, mais seguro e mais preparado para enfrentar os desafios de segurança globais”, disse o Primeiro-Ministro Justin Trudeau.

Carignan, que sucederá ao general reformado Wayne Eyre numa cerimónia a 18 de julho, foi promovida ao seu posto atual em 2021 e nos últimos três anos foi chefe do Departamento de Conduta Profissional e Cultura da Defesa Nacional, criado após uma crise sobre má conduta sexual em que vários funcionários de alto escalão foram forçados a renunciar.

O escândalo levou a um relatório externo da ex-juíza do Supremo Tribunal Louise Arbour, que fez uma série de recomendações para alterar condutas inadequadas dentro das Forças Armadas. Desde então, Carignan tem sido o rosto destes esforços, fornecendo atualizações sobre a implementação das medidas.

Justin Trudeau e as eleições de 2025

Os especialistas concordam que Trudeau está em um mau momento político. Embora Trudeau ainda tenha o apoio público de membros do seu partido, alguns progressistas, sob anonimato, pediram a sua demissão devido à sua baixa popularidade, com quase 60% dos canadenses desaprovando o seu desempenho como primeiro-ministro.

Segundo a CBC News, há preocupação entre os aliados de Trudeau no Parlamento com as pesquisas e seu desempenho. Alguns deputados expressaram dúvidas sobre a capacidade de Trudeau sobreviver politicamente às próximas eleições, sugerindo que é necessária uma mudança na liderança para recuperar o terreno perdido pelo seu partido para os conservadores.