Crusoé: nova data do “Pacto de Maio” de Milei, que não é em maio
Cerimônia do pacto de Milei com governadores deve ocorrer na Casa Histórica de Tucumán, na província homônima, no norte argentino
O governo de Javier Milei, na Argentina, divulgou, nesta quarta-feira, 3 de julho, a nova data para a assinatura do pacto estrutural da Casa Rosada com os governadores das províncias.
Apesar de manter o nome original, “Pacto de Maio“, o governo não agendou a firma do documento para 2025, mas para a próxima terça-feira, 9 de julho, no aniversário da independência da Argentina.
A cerimônia deve ocorrer na Casa Histórica de Tucumán, na província homônima, no norte argentino.
“No mesmo lugar onde foi assinada a independência da nossa Pátria há 208 anos, nos encontraremos para forjar o futuro da Nação Argentina, assinando o pacto que carrega o espírito de liberdade e esperança da Revolução de Maio e a determinação dos nossos pais fundadores”, diz nota oficial do governo divulgada na noite desta quarta, 3.
Quando Milei convocou o Pacto de Maio pela primeira vez, durante seu discurso de abertura do ano legislativo no plenário da Câmara dos Deputados, no início de março, a expectativa era que o documento fosse assinado em 25 de maio.
A data celebra a Revolução de Maio, de 1810, a primeira etapa do processo formal de idependentização argentina do Reino da Espanha.
O governo teve de postergar a firma do documento, porque exigia a aprovação do seu pacote de reformas de início de mandato, que veio apenas na sexta-feira, 28 de junho.
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O que é o novo pacto estrutural?
O pacto foi anunciado por Milei durante seu discurso na abertura dos trabalhos legislativos do Congresso, em 1º de março.
Trata-se de dez medidas gerais para orientar a política argentina.
Além de pontos de mera formalidade, como “a inviolabilidade da propriedade privada”, o pacto imaginado pelo governo Milei lista uma série de princípios de responsabilidade fiscal, assim como reformas estruturais.
Batizado de Pacto de Maio, em referência a expectativa de que viesse a a ser firmado em 25 de maio, o documento definiria como “inegociável” o equilíbrio fiscal.
Ele…
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