Governo Federal: congela limites do Simples Nacional, entenda
Entenda a decisão de manter os limites do Simples Nacional sem alterações.
Recentemente, a esperança de muitas micro e pequenas empresas brasileiras foi abalada.
O Ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, comunicou que a equipe econômica do governo decidiu não proceder com a alteração nos limites de faturamento para enquadramento no Simples Nacional.
Este anúncio foi feito durante um encontro com representantes de entidades empresariais na última semana.
A não aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2021, que planejava revisar estas cifras, manteve os números inalterados.
O projeto propunha elevar os limites de acordo com o IPCA, pasmem, não houve mudanças há mais de sete anos.
As consequências dessa decisão repercutem fortemente entre os empresários do setor.
Quais eram os novos limites propostos pelo PLP 108/2021?
Os limites de receita anual propostos no PLP eram significativamente mais altos do que os atuais, reflexo do ajuste pelo índice oficial de inflação.
Veja os detalhes:
- Microempreendedor Individual (MEI): de R$ 81 mil para R$ 144.913,41;
- Microempresas: de R$ 360 mil para R$ 869.480,43;
- Empresas de Pequeno Porte (EPPs): de R$ 4,8 milhões para R$ 8.694.804,31.
Por que a atualização foi descartada?
O governo alega que, embora os ajustes propostos pudessem atender às expectativas imediatas de muitas empresas, eles não resolveriam desafios estruturais de longo prazo do regime tributário simplificado.
Durante o evento, foi mencionada a possibilidade de criar um sistema de alíquotas progressivas, apelidado de “rampa de acesso”, que ajudaria na transição das empresas para faixas tributárias superiores de forma mais suave.
O que esperar do futuro do Simples Nacional?
O Ministro Márcio França destacou que a reforma do Simples Nacional é uma prioridade, apesar dos contratempos recentes que desviaram o foco do governo.
Uma das mudanças em discussão é a redução da burocracia para as empresas.
Esta proposta inclui uma nova abordagem que incentivaria mais contratações ao considerar os encargos trabalhistas como parte das despesas empresariais.
Essa medida poderia aliviar a pressão sobre as empresas menores, possibilitando um crescimento mais sustentável.
Além disso, a cobrança por ajustes continua.
A FecomercioSP está mobilizando um movimento em prol da causa, onde empresários podem assinar uma petição online manifestando apoio às mudanças sugeridas.
Esta iniciativa busca pressionar o governo a reconsiderar a urgência de reformas mais profundas, que realmente atendam às necessidades da pequena e média empresa brasileira.
Para mais informações sobre como participar da petição ou se informar melhor sobre as condições atuais e propostas de alterações fiscais, empresa e empresários devem consultar os canais respeitáveis de economia e empreendedorismo no Brasil.
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