O barulho dos bispos vermelhos
Um ex-assessor da CNBB, que trabalhou na conferência por três anos, disse a O Antagonista que os esquerdistas são mais "barulhentos", mas são minoria entre os cerca de 360 bispos que atuam no Brasil. "Posso garantir que se fosse fazer uma pesquisa somente entre eles, Jair Bolsonaro...
Um ex-assessor da CNBB, que trabalhou na conferência por três anos, disse a O Antagonista que os esquerdistas são mais “barulhentos”, mas são minoria entre os cerca de 360 bispos que atuam no Brasil.
“Posso garantir que se fosse fazer uma pesquisa somente entre eles, Jair Bolsonaro teria hoje algo em torno de 70%. Ocorre que estes são mais obedientes à orientação do Vaticano e evitam o posicionamento político-partidário. Os outros se aproveitam das brechas e se lançam”, comentou o ex-assessor, pedindo anonimato.
Os esquerdistas — a maioria ainda bastante saudosista da era Lula — é liderada por dom Leonardo Steiner, secretário-geral desde 2011 e anfitrião, por exemplo, da visita que Fernando Haddad fez à CNBB na semana passada, provocando uma “reação conservadora” na Igreja Católica, como noticiamos mais cedo aqui.
Entre os que, nos bastidores, declaram voto no candidato do PSL neste segundo turno da corrida presidencial, há poucos “bolsonaristas”. São, em geral, religiosos que rejeitam o antigo sistema lulopetista, principalmente porque constataram que a narrativa da esquerda “deturpa valores cristãos” e “alimenta um assistencialismo barato”.
“Até entre os que defendem projetos sociais que, de fato, contemplem a população e, por esse viés do sacerdócio, são considerados progressistas, há os que percebem hoje que essa temática no PT é só lero-lero ou ideologia mentirosa”, acrescentou a fonte eclesial.
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