Criança autista é dopada em creche do RJ
Um caso chocante de uma criança autista que foi supostamente dopada em uma creche municipal no Rio de Janeiro suscita sérias preocupações
Uma grave denúncia surgiu recentemente em Cosmos, zona oeste do Rio de Janeiro, envolvendo uma criança de quase 3 anos e uma creche municipal. Uma mãe alegou que seu filho, diagnosticado com autismo, teve comportamentos atípicos após ser buscado na creche municipal René Biscaia Raposo.
Lays Almeida, a mãe da criança, contou que no dia 14 de junho, quando buscou o filho na instituição, o encontrou cambaleante e incapaz de ficar em pé, situação muito alheia ao comportamento habitual do menino. Diante dessa atitude incomum, Lays resolveu procurar atendimento médico.
O que diz a mãe sobre o incidente na creche?
Lays relatou aos profissionais do Hospital Municipal Rocha Faria que o filho poderia ter sido dopado na escola, dada a súbita mudança em seu comportamento. Após avaliação médica, optou-se por administrar um medicamento para reverter os possíveis efeitos de sedativos, resultando em uma melhora significativa e posterior alta do menino.
Confirmação do Sedativo no Corpo da Criança
Não satisfeita com os exames clínicos iniciais, a família decidiu realizar um teste toxicológico por conta própria, que positivou a presença de Zolpidem, um sedativo, no organismo do menino. Esse resultado trouxe mais questões sobre o tipo de vigilância e cuidado que está sendo exercido nas instituições encarregadas de cuidar de nossas crianças.
Como a creche e as autoridades reagiram à denúncia?
A Secretaria de Educação do município não demorou em responder às acusações. Uma sindicância foi instaurada para investigar a alegação com a colaboração da Polícia Civil, que já está conduzindo inquéritos para identificar possíveis responsáveis. À medida que a investigação avança, a segurança das crianças nas escolas torna-se uma preocupação crescente para os pais e para a sociedade.
Diante da gravidade do caso, e sem uma resposta definitiva da Secretaria de Educação sobre uma nova vaga em outra instituição, Lays Almeida também protocolou um boletim de ocorrência. As investigações continuam a cargo da 36ª DP (Santa Cruz), que busca esclarecer inteiramente os fatos e garantir que tais incidentes não se repitam.
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