Família mata bandido que tentou invadir residência em Guarujá
Incrível história de sobrevivência de uma família em Guarujá durante um assalto. Descubra como a defesa armada os salvou
No bairro Jardim Virgínia, em Guarujá, um momento de tensão e medo foi vivenciado por uma família durante a tarde de sábado. Imagens obtidas mostram que dois homens chegaram à residência visivelmente preparados para cometer um ato ilícito. O vídeo capturou o momento em que um dos suspeitos estacionou a motocicleta enquanto o outro entrou na casa.
Segundo relatos, os residentes da casa estavam em sua rotina diária quando foram surpreendidos. A autônoma de 45 anos disse que estava à mesa e seu sobrinho de 23 anos encontrava-se no sofá. De repente, um dos criminosos entrou armado e deu voz de assalto.
Como a Situação de Assalto Evoluiu em Casa?
A ação dos criminosos levou a uma resposta rápida por parte dos moradores. Foi reportado que, sem hesitar, a tia pegou sua arma, que estava sobre a mesa, e disparou contra o invasor. Paralelamente, seu sobrinho também se armou e ambos conseguiram frustrar o assalto, o que culminou na morte de um dos assaltantes.
Reações Legais e Policiais ao Incidente de Guarujá
A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP) manifestou que o inquérito foi aberto para detalhar todas as nuances deste confronto. O caso foi registrado como tentativa de roulo e homicídio sob a alegação de legitimidade pela defesa. De acordo com o delegado Wagner Camargo Gouveia, a legítima defesa será um dos pontos chave desta investigação.
Qual a situação das armas envolvidas?
Os investigadores do Instituto de Criminalística (IC) foram acionados ao local para coletar e analisar as armas utilizadas no incidente. Os relatórios preliminares indicam que as armas dos residentes são legais, consistindo de duas pistolas, calibres .45 e 9 milímetros, enquanto o criminoso portava um revólver calibre 357. O registro legal das armas foi confirmado, sendo um detalhe fundamental para a defesa da tia e do sobrinho.
Luiz Fernando Mendes Cunha, advogado da família, enfatizou que a reação foi um ato de defesa imediata contra uma ameaça direta. Em meio ao pavor, não havia outra alternativa senão responder dessa forma. Para Cunha, o direito à defesa própria foi crucial para evitar uma possível tragédia maior.
O que dizem as leis sobre posse e porte de armas?
O Estatuto do Desarmamento (Lei Federal 10.826/2003) regula a posse e o porte de armas no Brasil. Enquanto a posse de arma permite ao cidadão manter uma arma em sua residência ou local de trabalho, o porte refere-se à permissão para carregar a arma fora destes locais. Este caso em Guarujá ressalta a importância das nuances associadas à posse legal de armamentos para defesa pessoal.
Além disso, Coletores, Atiradores e Caçadores (CAC) possuem normas específicas que facilitam a prática de suas atividades, sempre em acordo com a legislação vigente sobre armas e munições no país.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)