CBA anuncia distrato do contrato de venda da Niquelândia
Negócio havia sido acertado em abril de 2023 e previa R$ 20 milhões pela mina de níquel e a unidade de processamento
A Companhia Brasileira de Alumínio informou sobre o distrato, por decisão de ambas as partes, do contrato de compra e venda da Unidade Niquelândia, localizada na cidade de Goiás (GO). A venda havia sido anunciada em 12 de abril do ano passado.
O motivo para o cancelamento das negociações não foi apresentado. A transação no valor de 20 milhões de reais pela unidade havia sido acordada com a empresa Wave Nickel Brasil, controlada pela empresa global de tecnologia New Wave.
O negócio incluía a mina de níquel e a unidade de processamento. À época, a CBA informou que o pagamento seria realizado em duas parcelas: 4 milhões de reais seriam pagos em até sete dias após a assinatura do contrato e os 16 milhões de reais restantes seriam pagos na conclusão da venda.
O acordo previa ainda que, caso a Wave Nickel retomasse a produção na unidade, a Companhia Brasileira de Alumínio receberia 3% da receita operacional, a título de royalties, até o valor de 10 milhões de dólares por ano. Apesar da venda, a CBA continuaria responsável pela barragem de rejeitos de Jacuba, que se encontra em processo de descomissionamento.
A unidade Niquelândia iniciou as operações em 1981, mas suspendeu os trabalhos em 2016, devido a condições do mercado. De acordo com a Companhia Brasilseira de Alumínio, a unidade possui 55 milhões de toneladas de recursos de níquel e tem capacidade de produzir cerca de 20 mil toneladas de níquel contido em carbonato, através do método Caron.
Com a venda, a CBA deixaria completamente o negócio de níquel, passando a focar exclusivamente no negócio de alumínio.
Segundo o fato relevante divulgado na manhã desta sexta-feira, 21, “A CBA buscará novas alternativas para a Unidade Niquelândia”, completou. No documento, a empresa informa ainda que manterá acionistas e mercado informados sobre novos desdobramentos.
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